Ecclestone queria ver Briatore como novo chefão da F-1. Mas não conseguiu
Aos 85 anos e mesmo 11 depois de ter vendido o controle comercial da Fórmula 1, Bernie Ecclestone ainda comanda o esporte, tendo sido designado pela empresa que adquiriu os direitos, a CVC Capital, como CEO da categoria. Mas o inglês admite que vem, há alguns anos, tentando encontrar alguém para ao menos ajudá-lo na função. Mas não consegue ter nenhum nome aprovado.
Ecclestone revelou que um de seus candidatos favoritos seria Flavio Briatore, expulso da categoria depois do escândalo do resultado arranjado do GP de Cingapura de 2008. “Adoraria ter Flavio de volta”, disse ao Daily Star. “Mas o nome dele não é aceito, o que é triste e uma grande perda para a F-1. Ele entende como funciona o negócio e o ama. Ele é o cara em que mais confio.”
O dirigente disse que os acionistas da CVC estão “desesperados” para encontrar alguém para dividir as fuções com ele, “caso algo aconteça comigo e eu não esteja por aqui para comandar as coisas”, mas não têm tido sucesso. “Há um milhão de pessoas que acham que podem fazer isso - mas é um caso urgente de encontrar a pessoa certa.”
Há mais de 30 anos no comando do esporte, depois de liderar um movimento das equipes para profissionizá-lo quando era chefe da Brabham nos anos 80, Ecclestone disse que aceitaria dividir suas funções. “Ficaria muito feliz em ter alguém com quem dividir algumas das responsabilidades que eu tenho. Alguém que pudesse carregar o fardo de algumas besteiras com que eu tenho de lidar - e permitir que eu foque no que é melhor para a F-1.”
Entre as funções de Ecclestone estão a negociação dos contratos de TV e com os organizadores das provas.
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