Kimi Raikkonen pressiona Ferrari após duas quebras seguidas de motor

Por um lado, a Ferrari conquistou dois pódios nas duas primeiras etapas da temporada de 2016 e se mostrou bem mais forte em relação à Mercedes em relação às mesmas corridas do ano passado. Por outro, o time sofreu duas quebras de motor, uma com Kimi Raikkonen, na Austrália, e outra com Sebastian Vettel, no Bahrein.

Para o piloto finlandês, é crucial para a equipe resolver os problemas da unidade de potência para as próximas etapas, começando pelo GP da China, dia 17 de abril.

“Estamos na direção certa, mas obviamente não é ideal para a equipe ter apenas um carro terminando as corridas”, observou Raikkonen. “Neste esporte, sempre levamos tudo ao limite e às vezes as coisas podem dar errado. Não é o que queremos, mas faz parte.”

Mesmo com as quebras, o finlandês deixou clara sua satisfação com os avanços que a Ferrari obteve com o carro deste ano. “Sabemos que o carro é muito bom, mas há certas coisas a serem melhoradas.”

A equipe, por sua vez, identificou problemas diferentes nos motores de Raikkonen e Vettel. No caso do finlandês, a falha ocorrida na Austrália foi no turbo e não houve necessidade de troca. Já o motor do alemão ficou inutilizado com a quebra ainda na volta de apresentação no Bahrein. Uma investigação conduzida pela Scuderia concluiu isso ocorreu pela falha num software, no que foi classificada pelo time como "uma combinação de circunstâncias muito incomum".

Cada piloto tem direito a usar cinco unidades de potência por temporada.