Burocracia quase tirou Fernando Alonso do GP da China
Fernando Alonso teve de esperar mais de sete horas após passar por exames médicos para ter a participação no GP da China confirmada devido à falta de um documento pedido pela Federação Internacional de Automobilismo. O papel, que não havia sido providenciado, deveria servir de comprovação de que o piloto estava completamente recuperado.
Após horas de discussão, a decisão dos médicos foi liberar o piloto, que havia ficado de fora da etapa anterior, no Bahrein, devido a fraturas nas costelas causadas pelo acidente sofrido no GP da Austrália, mas pedir uma nova avaliação após as primeiras sessões de treinos livres, na madrugada desta sexta-feira.
Uma cláusula do Código Esportivo Internacional da FIA diz que “em caso de incapacidade por um período superior a 10 dias, o controle deve ser feito da mesma forma e durante a primeira competição em que o piloto queira correr depois de ter obtido um certificado em sua federação comprovando sua recuperação e confirmação de retorno”.
Assim, como o piloto estava sem correr desde o dia 20 de março, quando foi realizado o GP da Austrália, esse certificado passou a ser necessário. Alonso, porém, não possuía o documento. Ainda que fosse possível para o piloto obter tal documento ainda na quinta-feira pelo horário chinês, houve pressão para que isso fosse feito a tempo da FIA publicar a lista de pilotos inscritos.
A resolução dos médicos, portanto, foi liberar provisoriamente o piloto, enquanto os comissários declararam que Alonso não precisava mais apresentar o certificado de sua federação. Sem essa manobra, estaria fora do GP da China.
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