Senna fica em quinto e perde para Alonso em estudo que apontou melhor da F1
O argentino bicampeão dos anos 1950 Juan Manuel Fangio é o melhor piloto da história da Fórmula 1. Essa é a conclusão de um estudo da Universidade de Sheffield, na Inglaterra, que determinou um modelo matemático para desconsiderar o efeito do carro na categoria e calcular quem desempenhou o maior papel em seus próprios resultados.
A lista dos 10 melhores conta com os três brasileiros campeões mundiais: Ayrton Senna aparece em quinto lugar, Nelson Piquet foi considerado o sétimo melhor e Emerson Fittipaldi, o oitavo melhor piloto de todos os tempos.
O grande rival de Senna, o tetracampeão Alain Prost, ficou com o segundo lugar no estudo, à frente do bicampeão Fernando Alonso e do bicampeão dos anos 1960 Jim Clark.
Maior vencedor da história da Fórmula 1, Michael Schumacher aparece na lista apenas em nono. Porém, os estudiosos chegaram a uma conclusão interessante: se apenas a primeira carreira do alemão for considerada (até a primeira aposentadoria, em 2006), o heptacampeão pula para terceiro na lista.
Pelos resultados obtidos até hoje em sua carreira, Sebastian Vettel aparece como o décimo melhor de todos os tempos, curiosamente uma posição à frente do detentor dos dois últimos títulos, Lewis Hamilton.
O estudo, que levou em consideração os diferentes tipos de circuitos e condições climáticas, além de determinar a influência dos carros nos resultados, chegou a outras conclusões interessantes: as equipes importam cerca de seis vezes mais do que os pilotos para se vencer na Fórmula 1 e esse efeito aumentou ao longo dos anos - o que serve para explicar a presença de um piloto da década de 1950 na ponta do ranking. E a velha máxima de que os circuitos de rua são uma oportunidade de bons pilotos demonstrarem serviço é comprovada pelos números.
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