Virou abóbora? Equipe novata fica longe dos pontos e vê choque de realidade

Após duas corridas dos sonhos na Austrália e no Bahrein, quando Romain Grosjean conquistou dois top 6, a estreante Haas viveu um “choque de realidade” na terceira etapa do mundial, na China: o francês, que teve a corrida prejudicada por um toque com Marcus Ericsson logo na primeira curva, foi apenas o 19º, enquanto seu companheiro Esteban Gutierrez, mesmo sem problemas, não passou do 14º lugar.

O desempenho ruim não chegou a surpreender, uma vez que a Haas não demonstrou um bom ritmo por todo o final de semana

“É um choque de realidade, mas foi bom”, afirmou o chefe da equipe, Guenther Steiner. “Sabemos onde estamos agora. É como sempre dissemos: estaremos nesta área, próximo do décimo lugar, porque se Romain não tivesse tido o problema estaríamos lutando com as McLaren”, referindo-se aos 12º e 13º colocados, Alonso e Button.

Nas primeiras duas etapas, Gutierrez abandonou e Grosjean obteve resultados surpreendentes por um misto de bom ritmo e estratégias ousadas.

“É a realidade, mas foi bom para nós porque terminamos a prova com ambos os carros e antes tivemos o luxo de ter toda a equipe trabalhando para apenas um carro”, lembrou. “Então agora precisamos nos acostumar a ter os dois carros na pista porque isso é desafiador do ponto de vista dos pit stops.”

Ainda que Gutierrez novamente tenha tido problemas - desta vez, sua asa móvel ficou travada - Steiner acredita que o resultado da China está mais próximo do que o time pode fazer. “Estamos onde achávamos que estaríamos, então foi bom ter esse choque de realidade.”