Nasr se defende por questionar ordem e diz que companheiro se precipitou
O brasileiro Felipe Nasr voltou a falar a polêmica ordem de equipe e a batida com o companheiro de Sauber, Marcus Ericsson, durante o GP de Mônaco. O acidente tirou os dois pilotos da prova e gerou uma punição para o sueco, que perderá três posições no grid de largada do GP do Canadá, que será disputado dia 12 de junho, em Montreal.
Nasr salientou, em sua coluna no site F1i.com, que em momento algum negou a ordem para deixar o companheiro passar, apenas questionando-a, até que houve o toque entre os dois. O brasileiro descreveu que a corrida vinha bem até “o diálogo [via rádio]. Diálogo não, melhor dizer monólogo, porque as únicas coisas que eu disse foram ‘por quê? Não entendo a necessidade!’ e depois no final [após a batida]: ‘por que ele fez isso?’ Não disse não, não refutei nenhuma ordem, só me mantive fazendo minha corrida porque até aquele momento, tendo largado tão atrás, tudo estava dando certo.”
Nasr havia largado dos boxes depois que seu motor quebrou ainda no início da classificação, no sábado. A unidade fora substituída por outra que não vinha sendo usada nas corridas justamente por apresentar falhas, perdendo potência em determinados momentos sem explicação. No momento do acidente, inclusive, é possível observar que a luz vermelha que indica que o motor não está usando toda potência está acesa no Sauber do brasileiro. Além disso, o piloto explicou ao UOL Esporte ainda no domingo em Mônaco que teve dificuldade nas voltas anteriores com o aquecimento de pneus, pois teve de sair do trilho seco para dar espaço para que os líderes passassem, o que facilitou a aproximação de Ericsson.
Por conta destes fatores, Nasr explicou que não sentiu que estava mais lento que o companheiro de fato e questionou a ordem. “Foi uma pena ser acertado por meu próprio companheiro em uma decisão precipitada e talvez por um ponto de vista errado da equipe dele nos pits. Com 30 voltas para o fim, acho que o gostinho da corrida poderia ser diferente agora. Mas como diz o ditado, sempre há três versões para a mesma história: a sua, a minha e a verdade”, finalizou.
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