Verstappen foi promovido para a Red Bull. Mas quem ganhou foi um espanhol
A troca da Red Bull de Daniil Kvyat para Max Verstappen acabou sendo bastante lucrativa para outro piloto: o espanhol Carlos Sainz, que passou a ser companheiro do russo na Toro Rosso, ganhou pontos importantes no mercado de pilotos e passou a chamar a atenção de equipes até de fora do âmbito da marca de energéticos.
Isso porque Sainz travou um duelo apertado com Verstappen em 2015 e no início desta temporada, praticamente empatando em termos de classificação e obtendo um rendimento semelhante, em que pese ter tido mais problemas de confiabilidade durante o último ano, o qu afetou sua pontuação.
Após a troca, o espanhol vem fazendo um bom trabalho frente a Kvyat, superando-o nas duas classificações e corridas disputadas até aqui. Tanto, que a imprensa espanhola já começa a ventilar a possibilidade do piloto despertar o interesse da Ferrari, que está prestes a renovar o contrato com o banco do país, Santander.
A Renault também aparece como possibilidade para Sainz, que não possui grandes patrocinadores - a marca de cerveja Estrella Galicia, que estampa o carro da Toro Rosso, não paga mais do que 1 milhões de euros anuais, valor tímido para os padrões da F-1. Por isso, caso seu caminho seja mesmo fora da Red Bull, algo que depende de quem estará ao lado de Verstappen ano que vem no time principal, as opções de Sainz estariam mais voltadas a times de fábrica.
Por enquanto, o piloto, que fez apenas 25 GPs na F-1 até aqui, diz que só pensa em seguir com seu trabalho.
“Só posso apreciar o apoio e por me levarem em consideração. Do meu lado, só posso continuar fazer o que venho fazendo e veremos o que acontece. Meu trabalho é continuar focando no que venho fazendo até agora - que certamente não é nada mal”, disse em Mônaco, ouvido pelo UOL Esporte.
Sainz, contudo, reconhece que um bom desempenho de Verstappen na Red Bull certamente será bom para sua reputação.
“Tento focar em mim mesmo e ver no que eu preciso melhorar, mas é claro que o sucesso do Max não vai ser ruim para mim. Muito pelo contrário. Não diria que estou torcendo por ele - porque não estou - mas o sucesso dele mostra que tenho velocidade e talento e que posso estar em um time de ponta.”
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