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Mesmo confirmado na Toro Rosso para 2017, Sainz pode virar moeda de troca

Mark Thompson/Getty Images
Imagem: Mark Thompson/Getty Images

Julianne Cerasoli

Do UOL, em Londres (ING)

13/07/2016 06h00

O espanhol Carlos Sainz está confirmado na Toro Rosso para a próxima temporada, mas seu nome não deixou de ser mencionado no mercado de pilotos. Além de ter sido sondado pela Ferrari para substituir Kimi Raikkonen, o espanhol era a prioridade da lista da Renault. O interesse dos franceses seria tanto que surgiram rumores no final de semana do GP da Inglaterra de que o piloto poderia ser usado como moeda de troca para que a Toro Rosso tenha desconto no fornecimento de motores em 2017, quando o time italiano voltará a trabalhar com os motores franceses.

“Não sei se existe essa possibilidade, mas obviamente depende da Red Bull”, disse Carlos Sainz, cujo contrato é vinculado à empresa austríaca. “Seria muito estranho porque a Red Bull assinou comigo porque eles me querem, e eles não querem que eu seja trocado com outras equipes. Talvez eles mudem de ideia, não sei.”

Sainz lembrou que a Toro Rosso tem uma boa estrutura e pode surpreender com a adoção de um novo regulamento técnico a partir do ano que vem.

“Ouvi rumores de que a Renault possa estar interessada e esse tipo de coisa. Mas não estou pensando nisso. Estou muito confortável na Toro Rosso, tenho muito apoio dos chefes, o que é importante para mim. Eles estão confiando muito em mim e é o lugar certo para estar. Temos [o diretor técnico] James Key e ano que vem podemos surpreender muitas pessoas com as novas regras, tenho certeza de que ano que vem a Toro Rosso não será um lugar ruim para estar, com as ligações com a Red Bull. Estou muito feliz. Nem pensei no negócio da Renault.”

Por outro lado, o espanhol, que está fazendo sua segunda temporada na Fórmula 1, deixou as portas abertas.

“Claro que é um elogio. É um elogio que a Ferrari tenha interesse. É um elogio que a Renault tenha interesse. No final das contas, são equipes de fábrica, são eles que mandam na F-1 e estão aqui para ficar. Ver o interesse de fábricas tão importantes… tenho muito orgulho disso e não vou negar, faz com que me sinta muito feliz”.

Perguntado se não seria mais indicado sair da ‘família’ Red Bull, uma vez que o time principal está fechado pelo menos até o final de 2018 com Daniel Ricciardo e Max Verstappen, Sainz lembrou que ter um contrato na F-1 não significa muito.

“Sei que a F-1 é a F-1. Eles têm contratos até 2018, mas eles também me disseram que preciso continuar indo bem. Preciso criar minhas oportunidades e você nunca sabe o que pode acontecer na F-1, então é por isso que nunca vou deixar de dar 100%, mesmo se os contratos forem até 2025. Nunca se sabe o que pode acontecer na F-1.”

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