Saiba que piloto da Fórmula 1 chegou a sonhar com Olimpíadas do Rio
Pode não parecer para quem está vendo de fora, mas pilotar um Fórmula 1, muito em função das forças da gravidade às quais o corpo é submetido durante as corridas, além da necessidade de concentração máxima por longos períodos, exige um condicionamento de atleta. Pedalar e correr são as atividades prediletas dos pilotos, que também têm de fazer exercícios de força.
O que começou como uma forma de treinamento, contudo, se transformou em uma grande paixão para um dos pilotos do atual grid. Isso, a ponto de despertar o desejo de estar em uma Olimpíada ou, pelo menos, competições de nível internacional. É o caso de Jenson Button que, inclusive, já ganhou provas do que se tornou seu esporte predileto fora das pistas, o triathlon. E, quando viu seu futuro indefinido no final da temporada de 2014, admitiu que chegou a pensar em mudar de carreira.
“Pensei em participar dos Jogos do Rio, mas decidi que não. Estou muito velho, sou cerca de 10 anos mais velho em comparação aos irmãos Brownlee [britânicos que foram bronze em 2012 nos Jogos de Londres]”, ponderou o piloto na época.
Um dos pilotos mais altos do grid, Button sempre teve de se aplicar nos exercícios e na dieta, uma vez que o peso mínimo dos carros é contabilizado também com o peso do piloto. E, como cada quilo é importante para a performance, manter-se o mais leve possível tornou-se uma das prioridades da preparação do britânico.
Além disso, o triathlon se tornou uma forma do piloto da McLaren se desafiar. “A satisfação vem de como você força seus limites. É o que mais importa na vida. Todos queremos ser os melhores no que fazemos e forçar seus limites faz com que você se sinta vivo”, filosofou em entrevista ao UOL Esporte. “É por isso que eu faço triathlons: doi para burro, mentalmente e fisicamente. Mas sei que estou lutando contra meu limite e isso é o mais importante na vida, caso contrário não faz sentido estar aqui.”
O inglês, que reconhece o desejo de, pelo menos participar de um Ironman quando se aposentar na F-1, não vê paralelos entre as duas atividades. “São esportes muito diferentes. A maioria dos esportes tem a ver com a técnica e o nível de condicionamento, enquanto o automobilismo é muito diferente, é muito técnico. E também é um negócio. Mesmo que você sinta que é o melhor piloto do mundo, se o carro não for rápido o bastante, você não vai vencer um campeonato”, lembrou o campeão de 2009.
“A Fórmula 1 é um esporte de equipe, não apenas em termos de ter esportistas, mas também gente da parte técnica - gênios da aerodinâmica, engenharia e de outras áreas.”
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