Pai ícone da moda, R$ 110 mi e DNA de Ferrari: o possível 'novo Massa'
Lance Stroll tem só 17 anos, mas é um nome que já carrega dinheiro, expectativa e história no automobilismo. Piloto de testes da Williams e um dos cotados para ficar com a vaga de Felipe Massa na próxima temporada, o canadense é herdeiro de um patrimônio bem maior. Seu pai fez fortuna no mundo da moda e desde cedo quis “fabricar” um filho piloto. Não poupa esforços (nem muito dinheiro) para ver o sonho se realizar.
Lawrence Strol trabalhou desde cedo com o mundo têxtil, já que o pai tinha uma loja de roupas. Ele deu, então, um passo certeiro: introduziu as marcas Pierre Cardin e Ralph Lauren no Canadá e depois na Europa. A grande sacada aconteceu na sequência, quando apostou na então desconhecida Tommy Hilfiger e ajudou a fazer dela uma marca reconhecida mundialmente. Resultado: ficou bilionário.
A paixão de Lawrence Stroll se divide entre o mundo da moda e o automobilismo. Seu patrimônio é uma prova disso. Ele é dono do Circuit Mont-Tremblant, autódromo canadense que recebeu duas etapas da Fórmula 1 (1968 e 1970). Além disso, possui uma coleção com mais de 20 carros antigos cuja última aquisição pública, uma Ferrari 275 GTB Spider de 1967, lhe custou US$ 27 milhões (cerca de R$ 90 milhões).
O bilionário tem uma fortuna estimada em US$ 2,4 bilhões que o coloca na 722ª posição no ranking dos mais ricos divulgado pela Forbes neste ano. Essa é a força financeira que aumenta as apostas em seu filho como substituto de Felipe Massa (aposenta-se no final da temporada).
Segundo o site GrandPrix, pelo menos US$ 35 milhões (aproximadamente R$ 110 milhões) já estariam à disposição de Lance Stroll para sua entrada na Fórmula 1. Seria só mais um investimento do empresário no filho, que aos 11 anos entrou na academia de talentos da Ferrari para se tornar um grande piloto.
Lance ficou seis anos na escuderia italiana e só saiu na temporada passada, quando recebeu o convite para se tornar piloto de testes da Williams. Paralelamente a isso, ele disputa a F3 Europeia e é o grande nome na disputa pelo título: restando seis corridas, lidera a disputa com 68 pontos de vantagem para o segundo colocado.
Seu mentor na Ferrari foi o famoso engenheiro italiano Luca Baldisserri, presente nas vitoriosas campanhas da escuderia nos anos 1990 e 2000. Diante de todo esse cenário, a pressão sobre Lance Stroll é grande, e ele sabe disso.
“Há muita pressão e muita gente falando sobre isso, mas só quero me concentrar em terminar bem a temporada na F3. Se a oportunidade vier, claro que a Fórmula 1 é onde quero estar. Mas se a GP2 for meu destino é o que vou encarar. Ambas as opções são possíveis”, resumiu Lance na semana passada.
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