De saída, Button relembra parceria com Rubinho: "melhor acertador de carro"
Rubens Barrichello foi um dos 13 companheiros de equipe que Jenson Button teve durante seus 15 anos na Fórmula 1. Os dois dividiram o time que chamou-se Honda e Brawn ao longo das quatro temporadas em que estiveram juntos, em uma parceria marcante para o inglês. Tanto, que o piloto, que também foi companheiro de pilotos fortes como Fernando Alonso e Lewis Hamilton, considera Rubinho o melhor acertador de carros com quem trabalhou.
“Como companheiro, ele era muito bom. Um cara muito emotivo, um companheiro duro, mas muito bom. E em termos de acertar carro, foi provavelmente meu melhor companheiro. Dava para ver como Michael [Schumacher] encontrava o ponto certo com tanta regularidade e acho que isso tinha a ver com a direção do trabalho que Rubens fazia no acerto”, disse o inglês, ouvido pelo UOL Esporte. "Vamos colocar desta maneira: eu sei por que Michael quis Rubens como seu companheiro por tanto tempo!"
Mesmo após a aposentadoria de Barrichello, ao final de 2011, Button afirmou que mantém contato com o brasileiro e o vê como uma espécie de inspiração para dar seu próximo passo na carreira: o piloto pode estar fazendo, neste final de semana, em Abu Dhabi, sua última corrida na Fórmula 1, uma vez que tirará um ano sabático em 2017 e seu retorno não é garantido.
“Tenho muito respeito por ele. Ele teve alguns grandes anos na Fórmula 1 e fiquei sabendo que ele está indo muito bem na Stock Car, que foi campeão. É bom vê-lo tão competitivo. Acho que ele está trabalhando mais agora do que nunca, porque está correndo de kart, fazendo várias coisas. É um cara incrível, que está nessa vida há muito tempo e ainda tem a paixão de correr de forma competitiva.”
O campeão de 2009 afirmou, ainda, que não pretende voltar à Fórmula 1 apenas com o intuito de bater o recorde que é de Barrichello de maior número de participações. Em Abu Dhabi, Button fará sua 305ª corrida, enquanto Rubinho largou por 323 vezes na categoria. Caso realmente retorne em 2018 e completasse a temporada, superaria a marca.
“Não ficaria mais um ano na Fórmula 1 só para bater o número de GPs dele. Acho que Rubens teve uma carreira inacreditavelmente longa. Na maior parte do tempo em que ele esteve correndo, não tínhamos 20 corridas por ano”, lembrou o britânico, que estreou na F-1 em 2000.
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