Ecclestone é demitido e Ross Brawn é o novo manda-chuva da Fórmula 1
Após a confirmação da saída de Bernie Ecclestone após mais de 40 anos como o chefão da Fórmula 1, os novos donos da categoria confirmaram o nome de Ross Brawn como seu sucessor. O ex-dirigente de Benetton, Ferrari, Honda, Brawn GP e Mercedes, contudo, não será tão poderoso quanto o britânico e dividirá o comando da categoria com Sean Bratches.
Diante da saída de Bernie Ecclestone, que anunciou nesta segunda-feira o fim de sua passagem pelo Formula One Group, o Liberty Media, grupo que foi aceito pelo conselho como novo proprietário semana passada, decidiu dividir a cúpula da categoria em duas: um lado esportivo, que será de responsabilidade de Brawn, e um lado comercial, que fica com Bratches. "Temos uma chance sem precedentes para tornar o esporte mais atrativo para equipes e promotores e, mais importante, para os fãs", comemorou Brawn, que estava afastado da F-1 desde que deixou o comando da Mercedes, ao final de 2013.
Bratches, por sua vez, não tem passado no automobilismo, mas trabalhou nos canais ESPN nos Estados Unidos por 27 anos. Seu último cargo foi de chefia na parte de marketing e vendas da empresa. A presidência do Formula One Group, no entanto, é ocupada por Chase Carey, presidente do próprio Liberty Media.
'Toque de mágica'
"Estou contente em dar as boas vindas a Ross em seu retorno à Fórmula 1. Em seus 40 anos no esporte, ele deu um toque de mágica em todas as equipes com as quais trabalhou, tem um conhecimento técnico quase sem paralelos, além de ter experiência e boas relações. Já ganhei muito com seus conselhos e expertise", destacou Carey.
"Já Sean foi o pilar por trás da construção da ESPN, que se tornou uma das maiores fanquias do esporte no mundo. Sua experiência em vendas, marketing, mídias sociais e distribuição serão de grande valor para fazermos a F-1 crescer."
Casey relevou ainda que o grupo que vai substituir o todo-poderoso Ecclestone também inclui outros executivos que já faziam parte da diretoria, como o CFO Duncan Llowarch e a Conselheira-Geral Sacha Woodward Hill. O norte-americano também fez questão de incluir Ecclestone na transição. "A FIA, Bernie e o Liberty Media vamos trabalhar juntos para fazer da F-1 o melhor possível para as equipes, promotores e torcedores nos próximos anos."
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