Por "internacionalização de marca", Force India admite mudar de nome
Presente na Fórmula 1 desde a temporada 2008, a Force India cogita mudar de nome. Segundo o proprietário da equipe, Vijay Mallya, a meta seria internacionalizar a marca – desvinculando-a de parceiros indianos – e facilitar a chegada de patrocinadores.
Ao comprar o espólio da equipe holandesa Spyker em 2007, Mallya tinha a intenção de aproximar a Fórmula 1 de investidores indianos. De lá para cá, a equipe conquistou bons resultados (foi a quarta colocada entre os construtores em 2016) e viu a Índia receber um Grande Prêmio entre 2011 e 2013, mas sem conseguir atrair compatriotas a investir na categoria.
Com a chegada da BWT, empresa hídrica canadense, à equipe em 2017, Vijay Mallya acredita que a Force India já tem condições de mudar sua situação. Por isso, uma troca de nome não está descartada.
“Existe um sentimento crescente de que, desde que nos tornamos um time melhor em termos de performance e atraímos mais patrocinadores internacionais, e infelizmente menos patrocinadores indianos, há um debate: por que o nome não deveria mudar para dar ares mais internacionais (à equipe)?”, questionou Mallya em entrevista ao site da revista Autosport.
Mallya, porém, não deu prazos para que uma decisão a respeito seja tomada. “Há pessoas que acreditam que o nome atual, Force India, é psicologicamente restritivo. Tenho considerado, ao lado de outros acionistas, a respeito de quais medidas tomar. Mas esta é uma grande decisão e que não será tomada com pressa, sem a devida consideração”, acrescentou, indo além.
“Mais importante: temos que olhar como o cenário da Fórmula 1 está se desdobrando sob propriedade da Liberty. Se seguir o modelo da NFL, então é claro que o nome se torna ainda mais importante, porque é um modelo de franquias baseado nos nomes. Mas o padrão atual deve continuar”, completou.
Não é a primeira vez que a troca de nome da Force India é cogitada na Fórmula 1. Em 2016, o time esteve próximo de assumir a identidade da Aston Martin na categoria, mas o acordo acabou naufragando na reta final. A venda do time para o grupo Brabham também foi cotada em 2017, mas os rumores não foram adiante.
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