Espanhola diz que parte física dificulta ascensão de mulheres à Fórmula 1
Integrante da Comissão de Mulheres do Esporte a Motor da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), a espanhola Carmen Jordá acredita que a exigência física que a Fórmula 1 impõe a seus competidores é o principal obstáculo para que a categoria não tenha representantes do sexo feminino no grid.
Carmen, que atualmente não participa de categorias do alto escalão do automobilismo, disputou três temporadas na GP3 e trabalhou no desenvolvimento de carros da equipe Lotus, em 2015. Com o apoio da FIA e outras pilotos, ela tenta viabilizar um maior equilíbrio de gêneros na modalidade.
"Não cabe a mim decidir o que é bom ou não para as mulheres no esporte. Mas, com a minha experiência, posso dizer que existe uma barreira por uma questão física na Fórmula 1 e Fórmula 2, ao contrário de outros campeonatos, como kart, Fórmula 3 e GT, em que creio que as mulheres sejam capazes de conquistar bons resultados. Vejo isso como um grande problema para as mulheres, por isso que não há nenhuma nestes campeonatos", afirmou a espanhola ao site ESPN F1.
Jordá, de 28 anos, apontou a Fórmula E, categoria que usa carros elétricos e mais acessíveis, como uma alternativa interessante para as mulheres. Ela mesma tenta conseguir uma vaga no campeonato e realizou testes recentes no circuito Hermanos Rodriguez, no México.
"É um carro menos exigente fisicamente do que um Fórmula 1, por ter menos pressão aerodinâmica e contar com direção hidráulica. O desafio que nós, mulheres, encontramos em um F2 ou F1 é um problema. Não vivi isso na Fórmula E. O carro que testei não é superdifícil de guiar, mas há muitas diferenças que você tem de aprender a gerenciar. É um campeonato de nível alto, com ótimos pilotos, desafiador. Já tivemos uma mulher (a suíça Simona de Silvestro), por que não termos mais?", avaliou a piloto.
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