Covas vê Bolsonaro 'induzido ao erro' e quer isonomia por Interlagos
O prefeito de São Paulo recebeu hoje uma comitiva de 10 deputados federais - entre eles dois do PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro. Em pauta, uma estratégia conjunta para defender que o GP Brasil de Fórmula 1 continue no autódromo de Interlagos.
Na semana passada, Bolsonaro assinou, com o prefeito do Rio, Marcelo Crivella (PRB), e com o governador Wilson Wiztel (PSC) um protocolo de intenções para o GP ir à capital fluminense.
"O presidente recebeu a informação de que o GP ou sai do país ou fica no Rio de Janeiro. Só isso me faz acreditar que ele tenha apoiado a ida ao Rio de Janeiro. Acho difícil que ele ajude a sair de São Paulo porque não gosta da cidade de São Paulo. Não vejo atitude dele além dessa para corroborar essa tese", comentou Covas, na saída da reunião.
Cercado desses 10 deputados, o prefeito de São Paulo defendeu um tratamento isonômico ao dado ao Rio. "Estamos desde o ano passado discutindo a permanência desse evento na cidade. Não há impeditivo para que seja renovado, não há dúvida com a organização. Por isso que a gente solicita tratamento isonômico. Não há problema em ele ajude o Rio, mas que ele ofereça a mesma ajuda e as mesmas condições à cidade de São Paulo", continuou Covas.
Líder da bancada dos deputados de São Paulo, Herculano Passos (MDB), disse que o grupo que se reuniu hoje com o prefeito deve se encontrar ainda nesta semana com os demais deputados paulistas para que seja produzida uma carta em defesa da permanência do GP em São Paulo.
Além disso, ele quer que a bancada seja recebida por Bolsonaro. "Agendaremos uma reunião para tentar convencê-lo que foi um erro querer criar outro autódromo no Brasil", afirmou o ex-prefeito de Itu (SP). "Levaremos para todos os deputados da Câmara e para todos os senadores", disse, depois de Covas afirmar que São Paulo tem "apoio político" pelo GP.
Participaram do encontro os deputados federais Abou Anni (PSL), Capitão Augusto (PR), General Peternelli (PSL), Vanderlei Macris (PSDB), Paulinho da Força (Solidariedade), Baleia Rossi (MDB), Vitor Lippi (PSDB), Alex Manente (Cidadania, ex-PPS) e Alexandre Leite (DEM).
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