Partidos da Assembleia de SP se unem em pedido para F1 permanecer no estado
Os 24 partidos com representantes na Assembleia Legislativa de São Paulo se uniram em um pedido para que o Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1 permaneça em Interlagos. A solicitação foi feita hoje (25) e direcionada ao governador de São Paulo, João Doria (PSDB), ao prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), e ao presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL).
Na carta, os partidos destacam as reformas feitas em Interlagos nos últimos anos. Entre elas, as mudanças realizadas entre 2014 e 2016, que reformou a pista, o centro de imprensa e ampliou os boxes.
Os deputados também destacam a geração de emprego diretos e indiretos (10 mil, segundo eles) e os R$ 334 milhões movimentados pelo evento em 2018. "Com experiência, tradição e estrutura já prontas para continuar a receber com excelência a grandiosidade deste evento, consideramos fundamental que o Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1 continue a ser disputado na capital paulista, em Interlagos", diz a nota.
São Paulo trava com Rio de Janeiro uma disputa para ver quem sediará o GP Brasil a partir de 2021. O presidente Bolsonaro defende abertamente a mudança da prova para o território carioca. Ontem (24), ele recebeu em Brasília o governador do Rio Wilson Witzel (PSC) e o CEO da Liberty Media, dona da Fórmula 1, Chase Carey.
Após a reunião, Bolsonaro declarou à imprensa que o Rio de Janeiro tinha "99% de chances ou mais" de ser a próxima sede da Fórmula 1 no Brasil. Na mesma entrevista, Carey foi mais cauteloso e disse que a disputa com São Paulo ainda está aberta.
Hoje (25), Carey participou de uma reunião com João Doria, Bruno Covas e Henrique Meirelles (MDB), secretário da Fazenda de São Paulo. Em entrevista após o encontro, Doria criticou o bairro de Deodoro, local escolhido pelo Rio de Janeiro para construir o novo autódromo.
"Não tem estrada para chegar lá, só a cavalo. Aluguem um helicóptero, drone. Não estou desmerecendo a opção (por Deodoro), mas não há acesso, energia, saneamento".
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