FIA diz que incidente entre Verstappen e Leclerc não teve culpado
A vitória de Max Verstappen no GP da Áustria de Fórmula 1 hoje (30) demorou mais de três horas para ser confirmada. Isso porque a comissão da FIA (Federação Internacional de Automobilismo) passou a analisar logo após o término da corrida uma possível infração do holandês da Red Bull ao ultrapassar Charles Leclerc nas últimas voltas.
A indefinição aconteceu porque, na volta 68 de 71, Verstappen conseguiu superar Leclerc com uma manobra que acabou jogando o piloto da Ferrari para fora da pista na busca por espaço - os carros, inclusive, se tocaram durante briga pelo primeiro lugar. Após análise, no entanto, a FIA classificou a disputa como normal.
"Os carros 33 e 16 passaram a disputar a curva ao lado um do outro, mas o espaço era claramente insuficiente para ambos os carros. Logo após o desfecho, ao sair da curva, houve contato entre os dois carros", publicou a FIA.
"Analisando as circunstâncias, não consideramos que qualquer piloto tenha sido total ou predominantemente culpado pelo incidente. Consideramos que este é um incidente de corrida", justificou a federação em documento que mantém o resultado de pista, que teve Verstappen e Leclerc seguidos por Valtteri Bottas, da Mercedes. Vale lembrar que a Ferrari tem direito de recorrer da decisão.
Antes da decisão da FIA, Leclerc havia reclamado da manobra de Verstappen. O piloto disse que a irregularidade na disputa "foi clara" e "injusta".
Essa não foi a primeira vez que uma corrida terminou com polêmica na atual temporada da F1. No GP do Canadá, Sebastian Vettel completou a corrida na frente, mas perdeu a primeira posição para Lewis Hamilton após ser punido. O alemão se irritou com a decisão e sugeriu "queimar o livro de regras" da categoria.
A F1 volta no dia 14 de julho, com o Grande Prêmio da Grã-Bretanha, em Silverstone.
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