Rio Motorsports garante exclusividade em negociações para GP no Rio
A Rio Motorsports, empresa que negocia a ida do GP Brasil para o Rio de Janeiro a partir de 2021, fechou acordo com a Fórmula 1 para ter exclusividade na negociação para levar a etapa brasileira à cidade carioca até 30 de novembro deste ano, como apurou o UOL Esporte em Silverstone, onde a categoria realiza neste final de semana a décima etapa da temporada. Os promotores estão confiantes de que vão conseguir fechar o contrato para tirar a corrida de São Paulo, contudo, antes disso, depois deste avanço nas negociações.
O acordo foi firmado depois da viagem do CEO da Fórmula 1, Chase Carey, ao Brasil no mês passado, em que ele se reuniu com o CEO da Rio Motorsports, JR Pereira, e o presidente Jair Bolsonaro em Brasília, e também com o promotor do GP Brasil em Interlagos, Tamas Rohonyi, que também se encontrou com representantes da Liberty Media durante a última semana. As negociações com ambos os lados continuam.
O projeto do Rio é fortemente apoiado por Bolsonaro, que chegou a afirmar após a reunião com Carey que o negócio estava "até mais de 99%" fechado, sendo desmentido pelo dirigente da Fórmula 1 logo em seguida. Já do lado de São Paulo, o governador João Doria já afirmou que a categoria "não sai de São Paulo de jeito nenhum" e colocou em dúvida por várias vezes a viabilidade da construção de uma pista totalmente nova na capital fluminense. Essa exploração política, contudo, não é bem vista pela Liberty Media.
O circuito do Rio, na região de Deodoro, ainda não começou a ser construído e o prazo dado pelos promotores é de que o início das obras seja em outubro ou novembro deste ano. Mantendo-se o prazo inicial, de 16 a 17 meses para a entrega da obra a partir do momento em que for possível entrar no terreno cedido por meio de concessão pública por 35 anos, a pista ficaria pronta no início de 2021, o que daria a chance de receber a MotoGP ainda na primeira metade do ano - em acordo que está prestes a ser finalizado - e a Fórmula 1 em novembro.
Para que o cronograma seja seguido, no entanto, é preciso que a parte burocrática não sofra mais atrasos. Em maio, a previsão da Rio Motorsports era entrar no terreno já em junho.
Outro questionamento feito ao projeto é em relação ao financiamento. A obra exige um investimento inicial estimado de 750 milhões de reais, que viria totalmente do setor privado.
O contrato atual da Fórmula 1 com o Brasil garante a realização das provas de 2019 e de 2020 em Interlagos.
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