Médico rechaça 'milagre' e diz: tratamento de Schumacher não é experimental
O cirurgião cardiovascular Philippe Menasché, que recebeu Michael Schumacher no Hospital Europeu Georges-Pompidou, em Paris, para um tratamento sigiloso com células-tronco, afirmou que não há "milagres" nos cuidados que vêm sendo tomados com o heptacampeão de Fórmula 1.
Conforme publicado pelo jornal Le Parisien no começo de setembro, Schumacher receberia transfusões de células-tronco para obter uma ação "anti-inflamatória sistêmica". No entanto, em entrevista publicada hoje pelo jornal La Repubblica, Philippe Menasché adotou um tom cauteloso.
"Com células-tronco não faço milagres", afirmou, rebatendo informações de que teria adotado um tratamento experimental.
"Com minha equipe, não estamos fazendo nenhuma experiência, um termo abominável que não corresponde a uma visão séria da medicina. É verdade que fui o primeiro a fazer transplantes de células-tronco no coração, mas o ciclo de testes clínicos se encerrou há dois anos", acrescentou.
Ao jornal, o cirurgião destacou que o tratamento com células-tronco teve "muitos progressos nos últimos 20 anos". "Mas o certo é que sabemos muito pouco (sobre o assunto)", completou.
Michael Schumacher sofreu um grave acidente de esqui em dezembro de 2013, em Meribel (França). Colocado em coma induzido, o alemão recuperou a consciência em junho de 2014. Desde o acidente, sua condição tem sido mantida em sigilo pela família.
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