McLaren nega que parceria com a Petrobras tenha sido terminada
Mais de uma semana depois do anúncio do Ministério da Economia de que o acordo que engloba patrocínio e desenvolvimento de tecnologia entre a equipe McLaren de Fórmula 1 e a Petrobras, o chefe do time inglês, Andreas Seidl, negou que o contrato tenha sido rompido.
Perguntado pelo UOL Esporte sobre a situação contratual com a Petrobras, o alemão disse que não poderia comentar questões confidenciais. "Não posso dar detalhes. Mas a parceria segue valendo e continuamos com a marca estampada no nosso carro."
De fato, a McLaren disputou a última etapa, no México, com a marca da Petrobras no carro, e o mesmo é esperado para este final de semana, no GP dos Estados Unidos. O time continua usando, além disso, o óleo de transmissão brasileiro o que, segundo apurou o UOL Esporte, deve se manter até a última etapa, em Abu Dhabi, no final de novembro, mesmo que o acordo seja mesmo terminado antes disso. Isso porque a McLaren julga que seria um risco desnecessário mudar o produto, que vem sendo usado desde o final do ano passado, no meio da temporada.
A parceria entre a Petrobras e a McLaren começou no final de 2017 e a duração prevista é até o final de 2023. Nesse meio tempo, o investimento seria de 10 a 11,5 milhões de libras (o valor é corrigido anualmente pela inflação) anuais em publicidade, além do investimento no desenvolvimento de combustível e óleos lubrificantes. A Petrobras chegou a produzir um combustível, mas a McLaren optou por não utilizá-lo, pelo menos por enquanto. Os combustíveis hoje têm grande importância na Fórmula 1, pois se tornaram um diferencial de performance para as diferentes unidades de potência presentes na categoria. Além disso, o combustível é o item que tem maior transferibilidade do que se é aprendido nas pistas e levado para as ruas.
De acordo com os dados do governo, o investimento total do projeto seria de 163 milhões de libras. Porém, ao contrário do que foi divulgado, tal cifra não seria apenas destinada ao patrocínio em si. Considerando o valor de pouco mais de 10 milhões por ano e o período de 2017 a 2023, o investimento em tecnologia previsto representaria 60% do total.
O UOL Esporte apurou que o governo trabalha, desde o início do ano, para romper esse contrato, algo que só será possível com o pagamento de uma multa rescisória. O acordo, porém, segue valendo segundo a McLaren.
A próxima corrida da Fórmula 1 será neste final de semana, nos EUA. A prova pode decidir o campeonato, uma vez que Lewis Hamilton precisa de quatro pontos para selar o hexacampeonato.
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