Fórmula 1 tem portas fechadas a novatos (e brasileiros) em 2020
A temporada de 2019 da Fórmula 1 teve não só uma renovação considerável do grid, com três pilotos fazendo suas primeiras temporadas - Lando Norris, Alexander Albon, George Russell e Antonio Giovinazzi - como também com a ascensão de outro jovem, Charles Leclerc, terceiro colocado na tabela logo em sua segunda temporada na categoria. Mas a história será diferente em 2020: apenas um piloto deve estrear na categoria, e isso ocorreria mais por seu aporte financeiro do que pelos resultados.
São três as vagas ainda restantes no grid do próximo ano, mas duas delas são na Red Bull e Toro Rosso, e o consultor Helmut Marko, que toma conta do programa de pilotos da marca de energéticos, já confirmou que Pierre Gasly e Alex Albon serão mantidos. A questão é saber quem será o companheiro de Max Verstappen - Albon é o favorito - e quem ficará ao lado de Daniil Kvyat na Toro Rosso.
Na Racing Point, não houve a confirmação oficial da permanência de Lance Stroll mas, no último final de semana, nos Estados Unidos, o canadense já falou ao UOL Esporte como se estivesse garantido. "Este foi um ano de adaptação a um novo time e estou muito empolgado com o ano que vem, porque vejo muito potencial na equipe."
Com a confirmação, no início da semana, de que Giovinazzi segue ao lado de Kimi Raikkonen na Alfa Romeo ano que vem, isso significa que a única vaga ainda aberta é na Williams, ao lado de Russell. A expectativa é que a equipe confirme a estreia de Nicholas Latifi. Filho de um bilionário canadense, o piloto de 24 anos está em sua sexta temporada na Fórmula 2, e só neste ano vem tendo resultados melhores — atualmente, está na segunda colocação, com uma rodada dupla para o fim.
Clair Williams, chefe da escuderia inglesa, afirmou que o fato de Latifi, que é piloto de desenvolvimento da equipe, ter feito sessões de treinos livres com o time "não é nenhuma indicação" de que o assento é dele. "Deixamos muito claro que não vamos fazer nenhum anúncio até depois do GP de Abu Dhabi."
Não coincidentemente, a prova no circuito de Yas Marina é também a decisão do campeonato de F-2. Por conta dos resultados ruins nos anos anteriores, Latifi ainda não tem os pontos suficientes para ter uma superlicença, o que explicaria a espera da Williams. Com o segundo lugar no campeonato, o canadense teria os pontos necessários para estar no grid ano que vem.
Entre os brasileiros, Sergio Sette Camara pode obter a superlicença, caso mantenha o quarto lugar na F-2. O mineiro é atualmente piloto de desenvolvimento da McLaren, e, embora a parceria da Petrobras favorecia estrategicamente a posição do piloto na equipe, o time deixou claro que sua continuidade ou não dependerá de questões técnicas. Sette Camara não é patrocinado pela Petrobras nem foi usado pela empresa durante a parceria, encerrada nesta semana.
Já Pietro Fittipaldi tem a opção de continuar na Haas, mas deve perder espaço com a esperada chegada de Robert Kubica para comandar o projeto do time de desenvolver seu próprio simulador. O brasileiro busca uma vaga na Super Fórmula japonesa, categoria com carros fortes e que oferece boa pontuação para a superlicença.
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