Coronavírus: F1 aposta no videogame; luta livre tem evento em "cemitério"
Em tempos de isolamento social por causa da pandemia do coronavírus, a criatividade pode ajudar a manter a sua marca em exposição. Sem poder realizar eventos com a presença de público ou expor competidores em viagens pelo mundo, modalidades exploram maneiras de se aproximar dos fãs. Ontem (5), a Fórmula 1, por exemplo, organizou e transmitiu uma corrida virtual.
Alguns pilotos, como Alex Albon, da Red Bull, e George Russel, da Williams, e até veteranos aposentados, como o campeão Jenson Button, participaram da disputa, que tinha como cenário o circuito de Albert Park, na Austrália — que seria o palco da abertura da temporada da principal categoria do automobilismo mundial antes do adiamento da temporada. A prova foi vencida pelo monegasco Charles Leclerc, da Ferrari. Foi uma transmissão profissional, com comentarista e narrador.
No momento da largada, mais de 180 mil pessoas acompanhavam ao vivo. "É claro que não tem a mesma sensação e desgaste de correr de verdade, mas suei e me diverti bastante", disse Leclerc, que venceu de ponta a ponta.
Outras modalidades de esportes a motor também já adotaram estratégia semelhante, como a MotoGP e a Fórmula Indy. Até mesmo o futebol também seguiu esse caminho. La Liga, o campeonato espanhol, fez um torneio virtual de Fifa 20, foi vencido pelo meia Marco Asensio, do Real Madrid.
Mais ousada, a WWE — principal liga de luta livre do mundo — abusou da criatividade na hora de promover o seu evento neste fim de semana. Os combates que deveriam ser realizados com a presença do público, na Flórida, nos Estados Unidos, tiveram cenários nem um pouco usais. Além de um ringue em um centro de treinamento, os lutadores chegaram a se enfrentar em uma espécie de "casa maluca" (em que John Cena, famoso por participações em filmes como "Pai em dose dupla 2", enfrentou Bray Wyatt) e até mesmo em um "cemitério" (em que o Undertaker venceu AJ Styles).
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