Red Bull vê amadurecimento de Verstappen e almeja título da F1
O projetista da Red Bull, Adrian Newey, aposta no jovem Max Verstappen, de 22 anos, para conduzir a equipe austríaca rumo ao título. O holandês foi muito criticado pela inconsequência de seus atos no início da carreira e hoje é visto como um piloto maduro, experiente e um dos maiores prospectos dos últimos anos.
"Quando observamos como Max se comporta na pista, não pensamos que ele tem apenas 22 anos. Durante o fim de semana de corridas, é um líder dentro da equipe, e isso confirma que a idade da carteira de identidade não é o que faz diferença, mas sim o tempo em que se dedica a uma atividade. Se olharmos o tempo em que passou na pista, não há tanta diferença entre ele e os pilotos da Fórmula 1 que chegaram há mais tempo", explica Newey.
Após uma vitoriosa trajetória de quatro títulos mundiais com os motores Renault, a Red Bull resolveu apostar na Honda até 2021, mesmo com o estigma dos problemas da fornecedora em sua volta para categoria ao lado da McLaren em 2019.
Após o acordo com os austríacos em 2019, a empresa japonesa demonstrou que pode ser competitiva, e seu CEO, Yasuki Asaki, já planeja disputar em igualdade com a atual campeã Mercedes.
"Em uma situação em que Mercedes e Honda têm as mesmas possibilidades de vencer, nosso objetivo é conquistar as vitórias. Estou entusiasmado e não posso esperar para me tornar campeão mundial", enfatiza Asaki.
Esse entusiasmo também chegou ao diretor da Honda na Fórmula 1, Masafumi Yamamoto. Mais contido, ele acha que a temporada será um divisor de águas para a montadora.
"Este ano será um grande marco para nossa empresa. Gostaria de competir humildemente para honrar o apoio de nossos fãs. Queremos lutar em cada corrida e dar alegria para nossos torcedores", diz Yamamoto.
O chefe de equipe da Red Bull, Helmut Marko, também demonstra confiança na parceria com a Honda. Sobre o campeonato, reconhece que a escuderia não tem evoluído bem na segunda metade do calendário, mas acredita que neste ano, devido ao atraso no início da temporada imposto pela pandemia do novo coronavírus, eles tenham possibilidades de vencer.
"Nosso erro principal era que depois da metade do campeonato não éramos competitivos. Agora começamos na metade da campanha e nossa preparação foi muito melhor. Agora temos um fornecedor de motores sólido como a Honda e aprendemos com os erros do passado", afirma Hemult.
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