Hamilton diz que se arrepende de não ter protestado antes contra racismo
Depois de liderar o protesto de pilotos contra o racismo se ajoelhando durante a execução do hino antes do GP da Áustria de Fórmula 1, o britânico Lewis Hamilton disse que se arrepende por não ter feito gestos no mesmo sentido anteriormente.
O hexacampeão da categoria disse que pensou em se manifestar sobre o tema de forma mais veemente no GP dos Estados Unidos de 2017, mas que na época se sentiu "silenciado". Hamilton não especificou quem mostrou rejeição, mas disse que não sentiu apoio para usar um capacete em referência a Colin Kaepernick, quarterback que iniciou o gesto de se ajoelhar durante a execução do hino na NFL.
"Eu realmente falei com ele (Kaepernick) há alguns anos, pouco antes do GP dos EUA. Eu tinha um capacete vermelho com o número dele no topo. Mas naquela época eu estava meio silenciado, me foi dito que talvez era melhor recuar (da ideia), não apoiar. Hoje digo que me arrependo. Por isso, era importante para mim ter certeza de que durante esse período de tempo fiz minha parte", disse.
Único negro da Fórmula 1, Hamilton foi um dos 14 pilotos que se ajoelharam ontem, repetindo o gesto de Colin Kaepernick. Os protestos do quarterback do San Francisco 49ers em 2016 se tornaram um símbolo da luta contra a injustiça racial.
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