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GP da Toscana de F1 é interrompido duas vezes após acidentes

Engavetamento em relargada do GP da Toscana - Reprodução/F1
Engavetamento em relargada do GP da Toscana Imagem: Reprodução/F1

Do UOL, em São Paulo

13/09/2020 10h48Atualizada em 13/09/2020 13h52

O Grande Prêmio da Toscana de Fórmula 1, em Mugello, foi marcado por diversos acidentes e duas bandeiras vermelhas, que provocaram paralisações e raras relargadas. A vitória, porém, não foi uma novidade: dobradinha da Mercedes. Lewis Hamilton venceu a prova e aumentou sua vantagem na liderança do Mundial de pilotos.

Logo na primeira volta, um acidente envolvendo Kimi Raikkonen (Alfa Romeo), Max Verstappen (Red Bull) e Pierre Gasly (Alpha Tauri) tirou o holandês e o francês da prova. A batida colocou o safety car na prova.

Max Verstappen vai para fora da pista logo após a largada do GP da Toscana - Pool/Getty Images - Pool/Getty Images
Max Verstappen vai para fora da pista logo após a largada do GP da Toscana
Imagem: Pool/Getty Images

A retomada na sexta volta foi marcada por mais um acidente, ainda maior. Desta vez, envolvendo Antonio Giovinazzi (Alfa Romeo), Kevin Magnussen (Haas), Nicholas Latifi (Williams) e Carlos Sainz (McLaren). Os quatro deixaram a prova, que foi paralisada pela primeira vez. A primeira relargada aconteceu às 10h55 (de Brasília).

"Quando vi tudo, já era tarde demais. Foi um grande acidente. O principal é que estamos todos bem", declarou Carlos Sainz, da McLaren, que teve o carro bastante danificado e não conseguiu retornar à corrida.

"De repente, parecia que não estávamos mais correndo e todos começaram a frear novamente. Foi parecido com o Brasil no ano passado. Parecia que no final do grid onde eu estava, todos à minha frente pensaram que a corrida estava indo e estávamos todos perdidos até que alguém percebeu que a corrida não estava acontecendo", acrescentou Sainz em entrevista ao site Crash.Net.

A corrida recebeu nova bandeira vermelha na volta 44 após um acidente com Lance Stroll, então o quarto colocado. O canadense relatou ter problemas com um dos pneus, rodou e acabou batendo forte nas barreiras de proteção.

A corrida é a segunda seguida com bandeira vermelha, já que paralisação semelhante acontece no GP da Itália. A Fórmula 1 não via bandeiras vermelhas em duas corridas seguidas desde 2011, quando a sinalização ocorreu nas corridas de Mônaco e do Canadá.

A última vez que uma prova na Fórmula 1 teve duas bandeiras vermelhas foi no Grande Prêmio do Brasil de 2016. Na ocasião, um acidente envolvendo Kimi Raikkonen e a forte chuva provocaram as duas paralisações.

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