Frases do GP de Eifel: Lewis cutuca ex-pilotos e exalta ídolo Schumacher
Lewis Hamilton, enfim, igualou o recorde de vitórias de Michael Schumacher na Fórmula 1. E quis o destino que o momento histórico acontecesse justamente na Alemanha. O piloto da Mercedes venceu no domingo o Grande Prêmio de Eifel, no circuito de Nurburgring, e somou o seu 91º triunfo na categoria.
Após ter o recorde adiado no GP da Rússia, o hexacampeão mundial chegou à esperada marca sem muito drama. O britânico largou na primeira fila, atrás de Valtteri Bottas, e assumiu a liderança antes mesmo do primeiro terço da corrida após um erro do companheiro.
"Eu consegui cuidar dos meus pneus, pude notar que [Bottas] estava desgastando o seu. Sabia que eu podia empurrar e ele travou. Os carros da Red Bull foram rápidos, porém, temos uma luta séria nas mãos. Estou exausto", declarou Hamilton.
No pódio, Lewis Hamilton ganhou uma bela surpresa. O britânico da Mercedes recebeu um capacete de Michael Schumacher das mãos de Mick Schumacher, filho do heptacampeão mundial.
Eu não sei o que dizer, eu cresci genuinamente o idolatrando. Joguei 'Michael' no videogame, acompanhando todo o seu domínio, nunca imaginei que estaria perto de seus recordes. É uma honra.
No Twitter, mais tarde, se mostrou emocionado novamente. "Me lembro de assistir Michael, quando criança, vencendo todas aquelas corridas e eu sonhava em estar lá. Isso mostra que os sonhos podem se tornar realidade. Um grande, muito obrigado a Michael Schumacher", disse o piloto no Twitter.
Hamilton na bronca com ídolos do passado
O inglês, que abriu 69 pontos na liderança do campeonato com a vitória no GP de Eifel, na Alemanha, e caminha a passos largos para conquistar o sétimo título mundial, com seis etapas para o final, se mostrou decepcionado com declarações de algumas lendas do esporte a respeito dele (mas sem citar nomes).
"Você poderia ser lembrado por ter os maiores números, e isso seria algo legal de se ter, mas o importante é a caminhada, a maneira como você faz as coisas e os obstáculos que você encarou. Cada um tem sua jornada e não acho que deveriam criticar ninguém pela maneira como você faz as coisas, e muitas pessoas fazem isso, especialmente pilotos mais velhos, que ainda têm algum problema comigo - não sei por que, mas talvez um dia eles vão superar", afirmou o inglês.
"Tenho muito respeito pelas lendas do esporte, embora eles teimem em falar mal de mim o tempo todo. Mas ainda o considero grandes porque sei que, na época deles, enfrentaram muitas dificuldades. Eram outros tempos e eles se mantiveram como lendas."
Hamilton prometeu que, quando encerrar a carreira, terá uma abordagem diferente com os mais novos.
"Daqui a 20 anos, quando estiver olhando para trás, posso prometer para vocês que não vou fazer isso, não vou ficar falando mal de qualquer piloto que está tendo bons resultados porque acho que a nossa responsabilidade, como pilotos mais velhos, é destacar e encorajar. Vai haver outros pilotos, como Charles [Leclerc] ou Max [Verstappen], que vão perseguir os recordes que eu, eventualmente, estabelecer. E seria a abordagem errada ficar torcendo para que eles não quebrem. Você tem que encorajá-los a atingir o máximo de seu potencial e, se isso significa, bater os recordes, isso é algo incrível."
Pódio vale tatuagem
Max Verstappen ficou com o segundo lugar no GP de Eifel. À frente da Red Bull Racing, não bateu o campeão Lewis Hamilton, mas chegou perto. Mesmo após a entrada do Safety, car que viria a dar um fôlego ao holandês, não conseguiu ultrapassar o concorrente.
"[Ele] foi um pouco rápido demais, e só na última volta eu percebi o que aconteceu. A volta mais rápida me deu mais um ponto extra no campeonato, estou muito contente com isso", comentou.
Verstappen reclamou do Safety Car, que diminuiu consideravelmente a temperatura dos pneus de seu carro. "Não entendo porque teve de ficar por tanto tempo. É perigoso correr com esse carro quando o pneu está frio" reiterou. "Ficamos em segundo lugar, exatamente onde deveríamos estar. Isso é o mais importante", acrescentou.
O Grande Prêmio de Eifel foi especial para Daniel Ricciardo. O piloto australiano conseguiu o primeiro pódio com a Renault ao terminar em terceiro no circuito de Nurburgring, na Alemanha. Mais do que isso: Ricciardo ganhou uma aposta contra Cyril Abiteboul e agora vai cobrar uma tatuagem do chefe da escuderia. Ele revelou após a corrida que o registro será algo relacionado a ele próprio e também à Alemanha, palco do GP de hoje.
"É real. Isso [tatuagem] vai acontecer. Provavelmente algo a ver comigo, mas com um sabor alemão", disse o piloto. Ricciardo e Abiteboul haviam feito um acordo inusitado para esta temporada. Caso o piloto conseguisse subir ao pódio neste ano com a Renault, eles fariam uma tatuagem juntos. Vale lembrar que a partir de 2021, o australiano seguirá a carreira na McLaren.
"Essa é a aposta. Ele escolhe lugar e tamanho, e eu, o desenho. Mas vamos resolver isso. É uma tatuagem e ele não tem nenhuma, então é algo grande para Cyril. Acho que será algo espontâneo, do momento. Tem que ser engraçado para que quando ele olhe, balance a cabeça e diga 'ah, os bons tempos'", explicou Ricciardo.
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