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Hamilton diz que aposentadoria está próxima, mas pretende correr em 2021

Lewis Hamilton com o capacete que foi de Ayrton Senna - Mark Thompson/Getty Images
Lewis Hamilton com o capacete que foi de Ayrton Senna Imagem: Mark Thompson/Getty Images

Do UOL, em São Paulo

25/10/2020 09h55Atualizada em 25/10/2020 12h13

O hexacampeão da Fórmula 1 Lewis Hamilton deu a entender que sua aposentadoria das pistas está próxima. Em entrevista concedida ao site britânico Sky Sports, o piloto de 35 anos disse que não sabe por quanto tempo ainda vai correr, mas que, certamente, "não vai demorar muito".

"Eu ainda quero continuar correndo, mas eu não sei por quanto tempo isso será. Definitivamente não vai demorar muito até eu parar, então esse é um período em que tenho de trabalhar com calma o que o futuro me reserva", declarou Hamilton.

Na manhã de hoje, o hexacampeão venceu o GP de Portugal e se tornou o piloto com maior número de vitórias na F-1, superando o recorde que pertencia a Michael Schumacher.

Com a possibilidade de igualar o alemão no número de títulos (sete) este ano, Hamilton disse que pretende seguir competindo em 2021.

"É claro que o que eu decidir terá de estar alinhado com os tempos, com meus valores e com os planos da equipe", afirmou. "Tudo o que eu posso dizer é que eu pretendo estar aqui no ano que vem."

O contrato de Hamilton com a Mercedes termina este ano e ainda não foi renovado. Questionado durante uma entrevista coletiva na quinta-feira (22) sobre uma eventual renovação, o hexacampeão afirmou que ainda não tomou nenhuma decisão, mas que deseja permanecer na equipe.

"É uma pergunta muito relevante", disse Hamilton. "Não tomei nenhuma decisão. Quero ficar. Quando nós sentarmos para negociar... normalmente, concordamos em estender o contrato por três anos, mas é claro que a realidade é outra agora. E também não sei se quero ficar por mais três anos. São muitas as questões que ainda não estão respondidas."

Hamilton pede fim de violência na Nigéria

Em suas redes sociais, Hamilton chamou a atenção para os confrontos entre policiais e manifestantes na Nigéria. O país vive uma onda de protestos contra a violência policial e a corrupção. Mais de 50 pessoas morreram desde o início das mobilizações, há duas semanas.

"Todos temos a responsabilidade de nos educar e nos atentarmos para as tragédias que acontecem ao redor do mundo, e agirmos quando podemos. Os recentes eventos na Nigéria são uma crise dos direitos humanos", escreveu o hexacampeão, que também compartilhou um link de apoio a uma carta que será enviada ao presidente nigeriano, Muhammadu Buhari, pedindo o fim da violência no país.

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