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Equipe dos EUA pinta carro com cores da Rússia por Mazepin e gera polêmica

A empresa de fertilizantes russa Uralkali, patrocinadora de Mazepin, agora também é a marca principal da Haas - Divulgação/Haas
A empresa de fertilizantes russa Uralkali, patrocinadora de Mazepin, agora também é a marca principal da Haas Imagem: Divulgação/Haas

Do UOL, em São Paulo

04/03/2021 12h06

A Haas divulgou hoje a pintura de seu carro para a temporada 2021 da Fórmula 1. E teve polêmica. As cores escolhidas foram branco, azul e vermelho e acabaram posicionadas na mesma ordem da bandeira da Rússia, o que intrigou internautas no Twitter, já que a Haas é uma equipe dos Estados Unidos - a bandeira dos EUA também é azul, branca e vermelha.

Mas o que motivou a bandeira russa em um carro norte-americano? Tudo está ligado ao piloto russo Nikita Mazepin, que fará sua estreia na F-1 com a Haas.

Mazepin chegou com vasto investimento das empresas da família na equipe. A nova patrocinadora principal da Haas é a empresa russa de fertilizantes Uralkali, de Dimitry Mazepin, pai de Nikita.

O curioso é que o piloto não poderá usar a bandeira da Rússia ao longo do ano na Fórmula 1, já que a bandeira do país está banida de campeonatos esportivos internacionais por dois anos como punição por escândalo de doping. Por outro lado, as cores russas na pintura do carro estão liberadas.

Mazepin ainda nem estreou na categoria, mas é um personagem polêmico e não só pela agressividade dentro da pista. Pouco depois de ser anunciado pela Haas, em dezembro do ano passado, o russo publicou um vídeo nas redes sociais apalpando os seios de uma mulher sem consentimento dentro de um carro. Na sequência das imagens, ela afasta a mão do piloto e mostra o dedo do meio. Pouco tempo depois da divulgação, o vídeo foi apagado.

Uma campanha nas redes sociais pediu o afastamento de Mazepin. O russo se desculpou, e a Haas decidiu mantê-lo como piloto titular para a temporada 2021.

Veja as reações sobre a nova pintura da Haas:

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