Agência investiga Haas por pintura semelhantes a bandeira russa, diz jornal
A Wada (Agência Internacional Antidoping) está investigando a escuderia Haas após a mesma apresentar seu novo veículo com cores que lembra a bandeira da Rússia, segundo o jornal americano Mortorsport. O país foi banido de competições esportivas pela agência em 2019.
Em fevereiro, a Federação Russa de Automobilismo confirmou que o banimento também abrange o campeonato mundial de Fórmula 1.
O piloto da Haas Nikita Mazepin é russo e por causa do banimento não pode correr ela bandeira do seu país. Teria sido por ele que a escuderia escolheu as cores branca, vermelha e azul para o novo carro.
Mazepin chegou com vasto investimento das empresas da família na equipe. A nova patrocinadora principal da Haas é a empresa russa de fertilizantes Uralkali, de Dimitry Mazepin, pai de Nikita.
Mazepin ainda nem estreou na categoria, mas é um personagem polêmico e não só pela agressividade dentro da pista. Pouco depois de ser anunciado pela Haas, em dezembro do ano passado, o russo publicou um vídeo nas redes sociais apalpando os seios de uma mulher sem consentimento dentro de um carro. Na sequência das imagens, ela afasta a mão do piloto e mostra o dedo do meio. Pouco tempo depois da divulgação, o vídeo foi apagado.
Uma campanha nas redes sociais pediu o afastamento de Mazepin. O russo se desculpou, e a Haas decidiu mantê-lo como piloto titular para a temporada 2021.
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