Verstappen domina o GP da Holanda e retoma liderança no mundial de F-1
Correndo em casa, Max Verstappen liderou o GP da Holanda de ponta a ponta na manhã de hoje (5), nunca foi muito ameaçado e venceu para recuperar a liderança no Mundial de Pilotos da Fórmula 1. Lewis Hamilton foi o segundo, seguido pelo companheiro de Mercedes Valtteri Bottas. Depois de tantas corridas emocionantes (ou polêmicas), o Grande Prêmio de Zandvoort foi menos emocionante.
Logo nos primeiros metros já ficou evidente que a Red Bull teria desempenho melhor, o que fez a Mercedes mudar de estratégia, tentar até fazer Bottas atrapalhar Verstappen, mas nada adiantou. O holandês venceu pela sétima vez na temporada e fez a festa da torcida, que encheu as arquibancadas de fumaça laranja.
A prova terminou sem acidentes e sem mudanças nas cinco primeiras posições. Só Nikita Mazepin e Yuki Tsunoda abandonaram e não completaram a corrida. Sem descanso, a Fórmula 1 volta no próximo final de semana com o GP de Monza, na Itália.
Largada tranquila
Depois de tantas corridas com primeiras voltas complicadas, a corrida na Holanda começou sem problemas, mas também sem muita emoção.
Verstappen e Hamilton largaram bem na primeira fila, mas o carro da Red Bull não foi ameaçado pela Mercedes e logo conseguiu abrir uma boa vantagem para garantir tranquilidade ao piloto da casa.
O maior "salto" na primeira volta foi de Alonso, que subiu duas posições nas primeiras curvas, saindo da nona para a sétima colocação.
Mercedes ficando para trás
A chance de brigar pela vitória parecia pequena para Lewis Hamilton, que logo nas primeiras voltas já comunicou a equipe, pelo rádio, de que teria problemas para manter o ritmo com aqueles pneus.
Na volta 10, a impressão foi de que a Mercedes mudou sua estratégia de corrida. Hamilton acelerou, marcou a volta mais rápida da corrida até então, sinalizando uma opção por duas paradas.
Enquanto Hamilton não conseguia baixar a desvantagem da casa dos três segundos, a Mercedes teve que pedir para Bottas acelerar, já que chegou a ficar 10 segundos atrás com apenas 18 voltas percorridas.
Briga das estratégias
Hamilton foi o primeiro a parar para trocar os pneus, na volta 21, voltando na terceira posição com pneus médios.
Na volta seguinte foi a vez de Verstappen parar para voltar na segunda posição, atrás apenas de Bottas, também com pneus médios e com dois segundos de vantagem para o rival na briga pelo título mundial.
Enquanto isso, Bottas seguia na pista sinalizando não só a ideia de fazer apenas uma parada, mas também a ideia de ficar na frente de Verstappen para permitir uma aproximação de Hamilton.
O segundo piloto da Mercedes, aliás, comunicou a equipe na volta 26 que sentia que os pneus estavam indo embora, mas que conseguiria seguir na pista por mais tempo.
Promessa de emoção
Na volta 30 a estratégia da Mercedes mostrou sua cara. Verstappen chegou em Bottas e trouxe Hamilton embutido em sua traseira.
Os dois chegaram com possibilidade de DSR na reta dos boxes e a Red Bull voltou à liderança, mas a Mercedes de Hamilton conseguiu ficar a menos de um segundo do líder.
Tão logo foi ultrapassado, Bottas foi para os boxes, voltando ainda em terceiro, mas logo a diferenteça de Verstappen para Hamilton voltou para a casa do 1,5s, com um cenário muito parecido ao do início da corrida.
Bottas evita o pior
Na 37ª volta a corrida quase teve um acidente daqueles incríveis.
Vettel perdeu a traseira na curva número 3 e ficou atravessado na pista. Bottas, que vinha logo atrás, teve um reação muito rápido e fez a curva por fora, conseguindo evitar uma pancada que acertaria no meio do carro da Aston Martin
Mais uma parada e pneus diferentes
Na 40ª volta a Mercedes chamou Hamilton para os boxes e colocou um jogo de pneus médios que já havia sido usado durante o final de semana.
A resposta da Red Bull veio na volta seguinte, com Verstappen nos boxes e então com o jogo de pneus duros.
Hamilton fez a volta mais rápida da corrida, mas questionou mais de uma vez a equipe pelo rádio pela decisão, afirmando que eram muitas voltas até o fim da corrida para fazer com aqueles pneus.
A durabilidade dos pneus trazia dúvidas e não apresentava uma vantagem na pista. Quando Verstappen tinha que negociar ultrapassagem com retardatários a vantagem chegou a 1,5 segundo, mas logo a diferença subia para acima dos quatro segundos.
Hamilton certo, Mercedes atrapalhada
A Mercedes se atrapalhou no fim da corrida. Faltando três voltas para o fim, Bottas foi chamado para os boxes e a parada que ainda teve problema e durou cinco segundos.
O finlandês perguntou o motivo da parada e ainda ouviu o pedido para que abortasse a volta mais rápida, que ia garantindo um ponto extra para Hamilton. O pedido, porém, chegou tarde demais e ele estabeleceu o novo recorde da pista com 1min12s549.
Hamilton então foi para os boxes, abrindo mão de qualquer chance de vencer (algo que já era improvável mesmo) e foi buscar a volta mais rápida, o que conseguiu na bandeirada final com 1min11s097, garantindo o recorde e um ponto a mais no campeonato.
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