Polêmica sobre puxões de cabelo rouba a cena na temporada da NFL
Principal competição de futebol americano do mundo, a NFL virou pivô de uma polêmica na última semana. Em sua temporada mais equilibrada dos últimos anos, a liga dos Estados Unidos viu os jogos acirrados perderem espaço nas discussões para um debate sobre puxar cabelo.
A questão veio à tona no último domingo, quando o running back do Dallas Cowboys Marion Barber foi puxado por seus dreadlocks e derrubado por Ndamukong Suh, do Detroit Lions. As regras da NFL não proíbem este tipo de contato entre os atletas, mas a entidade penalizou a equipe.
“Não sou um jogador sujo”, disse Suh ao periódico Detroit News. O jogador dos Lions ainda pediu desculpas a Barber, mas mesmo assim a discussão sobre o lance ganhou força nos Estados Unidos. Blogs, bate-papos e veículos especializados tem debatido a questão com atletas e ex-jogadores da liga norte-americana.
A principal questão levantada pelas discussões é sobre a possibilidade de limitar o comprimento dos cabelos dos atletas. Os proprietários da liga chegaram a cogitar, em 2006, que os jogadores fossem proibidos de manter cabelo comprido, mas a proposta não foi adiante. Uma das desculpas para isso é que as longas madeixas cobrem os nomes dos atletas no uniforme.
O problema não é exclusivo da NFL. Anos atrás, o jogador australiano de rúgbi George Smith cortou e leiloou suas tranças. Segundo o atleta, ele estava cansado de ser puxado pelos cabelos durante as disputas de bola.
No ano passado, a atleta universitária Elizabeth Lambert se tornou sensação na Internet em um vídeo em que derrubava uma adversária pelo rabo-de-cavalo. A atitude rendeu uma suspensão à atleta.
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