Juíza exige fim da greve, mas jogadores da NFL são proibidos de treinar
A juíza Susan Nelson exigiu, na última segunda-feira, que a NFL encerrasse a greve que já dura seis semanas. Porém, nesta terça, em seu primeiro dia de trabalho, os jogadores tiveram problemas para conseguir entrar nos centros de treinamentos das equipes.
O argumento para a decisão é que a greve estava prejudicando atletas e torcedores e não era de interesse público, exigindo seu encerramento imediatamente. As duas partes, contudo, ainda precisam entrar em acordo sobre como dividir os US$ 9 bilhões em receitas.
Com a decisão no tribunal, dezenas de jogadores compareceram aos seus respectivos centros de treinamento nesta terça, mas foram avisados que não poderiam usar o espaço. A NFL pediu uma revisão da decisão enviando um recurso à juíza.
Alguns atletas compareceram aos centros para treinar, mas alguns esperavam fazer trabalho de fisioterapia, como foi o caso de Jerricho Cotchery, wide receiver do New York Jets. “Eu estou desapontado porque não posso fazer minha recuperação no centro e tenho que procurar uma clínica particular”, afirmou o atleta que passou por uma cirurgia nas costas.
De acordo com a liga norte-americana, “os jogadores estão sendo tratados com respeito e educação, afirmou em nota. “Nós não achamos apropriado que atividades sejam realizadas até que haja mais decisões do tribunal”.
O diretor da associação do sindicato de jogadores da NFL criticou a postura da liga. “É lamentável que a NFL esteja permitindo que ocorra essa espécie de caos. Eu não tenho certeza se este é um grande dia para o futebol”, afirmou DeMaurice Smith.
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