Técnico evita falar sobre suicídio de jogador de futebol americano, mas jogadores elogiam ex-companheiro
![Jogadores do Kansas City Chiefs rezam pela morte do ex-companheiro Jovan Belcher - Jamie Squire/Getty Images/AFP](https://conteudo.imguol.com.br/2012/12/03/jogadores-do-kansas-city-chiefs-rezam-pela-morte-de-jovan-belcher-1354536297497_615x300.jpg)
Apenas um dia após o suicídio de Jovan Belcher, o time do Kansas City Chiefs entrou em campo no último domingo para enfrentar o Carolina Panthers e os companheiros de time aproveitaram a vitória por 27 a 21 para homenagear o ex-defensor da equipe. No sábado, Belcher matou a namorada e depois de suicidou no estacionamento do estádio Arrowhead, em Kansas.
O técnico Romeo Crennel, uma das últimas pessoas a ver Belcher vivo, no entanto, preferiu não falar no assunto.
“Não foi uma visão bonita”, resumiu o treinador em entrevista coletiva após a vitória, segundo o jornal “The New York Times”.
Após matar a namorada Kasandra Perkings, o promissor defensor Jovan Belcher foi até o estádio Arrowhead, sede do Kansas City, agradeceu ao técnico Romeo Crennel e o gerente Scott Pioli e se matou com um tiro na cabeça. O casal deixou a filha Zoey, de apenas três meses.
Os jogadores do Kansas se mostraram muito emocionados após a partida e muitos deles não seguraram o choro ao falar sobre o ex-companheiro, além de dizerem que o atleta não dava sinais de que enfrentava problemas. Derrick Johnson disse que Belcher era um “companheiro de time perfeito”.
Agora, a preocupação dos jogadores do Kansas City, um dos times com pior campanha na NFL, é com Zoey, que ficou órfã de pai e mãe e está sendo sob os cuidados de uma das avós. Os jogadores planejam criar um fundo para ajudar a bebê de apenas três meses financeiramente, mas também dar suporte psicológico à criança.
“Sem ter nenhum dos pais, eu penso que é importante que ela entender o tipo de amor que agora receberá da família. E Jovan era parte da nossa família e tentaremos cuidar de tudo”, disse Brady Quinn, quarterback dos Chiefs, ao “USA Today”.
“No final do dia, o dinheiro é apenas metade da equação. Nós podemos dar todo o dinheiro que ela quiser, mas nada trará seus pais de volta”, disse Eric Winston.
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