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Jovem que deixou vida de cheerleader por guerra será homenageada na NFL

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Imagem: Reprodução

Do UOL, em São Paulo

21/12/2013 06h00


Futebol Americano, pompons, armas e guerra. A combinação pode parecer estranha para algumas pessoas, mas é exatamente um resumo dos últimos anos da vida de Rachel Washburn. Aos 25 anos a jovem largou a vida como cheerleader do Philadelphia Eagles, da NFL, para servir as forças armadas americanas no Afeganistão. O reconhecimento pela coragem da moça virá no domingo, quando ela receberá o título de “herói local” na partida entre o time da Filadélfia e o Chicago Bears.

Realizando o sonho de muitas garotas que nascem nos EUA, Rachel passou três temporadas animando a torcida dos Eagles (de 2007 até 2009). No entanto, ela optou por um rumo diferente e foi para a guerra - duas vezes.

Como soldado, a jovem se envolveu em um projeto pioneiro de relacionamento com as mulheres do Afeganistão. Habilidosa na comunicação, Rachel conseguiu criar uma relação amistosa com as locais, já que as mulheres afegãs não podem conversar com homens livremente pelas ruas, o que prejudicava o diálogo entre as forças armadas e os moradores do país.

Aos poucos, a relação de Rachel com as mulheres afegãs ficou estável e criou uma ponte de comunicação. No entanto, a surpresa sempre dominou os rostos de quem sabia sobre a antiga profissão da jovem.

“Inicialmente, era uma espécie de novidade para as pessoas que conheci. É uma espécie de choque. Você não espera que essas duas coisas possam acontecer com uma só pessoa”, disse Rachel em entrevista ao jornal USA Today.

Mas o relacionamento da moça com as forças armadas não aconteceu por acaso. Seu pai pilotou helicópteros no exército e caças nas forças aéreas. Apaixonada desde cedo pelo serviço militar, Rachel estudou história enquanto atuava como cheerleader.

Longe do exército desde 2012, Rachel atualmente começa a planejar o retorno ao serviço militar. No entanto, primeiro ela será condecorada pelo time de coração.