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'Careta', mandachuva da NFL ainda não quer jogadores usando maconha

Estado do Colorado, nos Estados Unidos, foi o primeiro a regular a venda de maconha como recreação - Laressa Watlington/Efe
Estado do Colorado, nos Estados Unidos, foi o primeiro a regular a venda de maconha como recreação Imagem: Laressa Watlington/Efe

Das agências internacionais, de Nova York (EUA)

01/02/2014 14h47

Em clima de decisão por conta do Super Bowl do próximo domingo, Roger Goodell, Comissário da Liga Nacional de Futebol Americano (NFL), concedeu entrevista coletiva nesta sexta-feira e abordou diversos temas, dentre eles a polêmica liberação do consumo da maconha para os jogadores. Para o 'presidente' da instituição, ainda é muito cedo para deixar o uso da erva livre, mesmo com o conceito sobre a questão pendendo favoravelmente nos Estados Unidos e em outras partes do mundo.

Segundo o Comissário, enquanto a planta for considerada ilícita na maior parte dos estados norte-americanos, ela não será permitida para atletas, mesmo que seu consumo seja com intenções medicinais.

Recentemente, o estado do Colorado, o mesmo que sedia o finalista Denver Broncos, aprovou lei que permite o comércio regulado da erva, mesmo para fins recreativos. Feito inédito no mundo. Outros estados permitem o cultivo da planta desde que seja para fins medicinais, com necessidade de uma receita médica para consumi-la.

Enquanto o 'livrinho de regras' não sofre alterações em relação à maconha, Goodell indicou que mudanças no regulamento poderão ser feitas para dar maior proteção aos jogadores, principalmente em relação à traumas na cabeça, e negou que o México esteja nos planos da NFL para a realização de partidas regulares durante a temporada. 

O Comissário também declarou que busca uma maior competitividade entre as equipes para os próximos anos . Para isso, a ideia é aumentar o número de times na fase final da competição, com um time a mais classificado em cada conferência.

"Estamos analisando como podemos fazer uma liga ainda mais competitiva. Creio que seja do interesse de todos, especialmente dos torcedores. Queremos que os enfrentamentos sejam mais parelhos no final da temporada, dando mais emoção e momentos memoráveis para os fãs, pois eles merecem", declarou o mandatário da NFL.

O Super Bowl de número 48 será disputado na cidade de Nova Jersey entre Seattle Seahawks e Denver Broncos. A expectativa é de que a partida que vale o troféu do ano seja disputada sob a neve.