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Ele joga futebol americano e virou mágico após tragédia com os pais

Jon Dorenbos era criança quando o pai matou sua mãe. Mágica o ajudou - Al Messerschmidt/Getty Images
Jon Dorenbos era criança quando o pai matou sua mãe. Mágica o ajudou Imagem: Al Messerschmidt/Getty Images

Do UOL, em São Paulo

29/08/2014 06h00

Ele já está há mais de dez anos no futebol americano, é formado em economia, dá palestras motivacionais e já produziu um álbum musical. Mas o que mais chama a atenção em Jon Dorenbos é a carreira que ele alimenta paralelamente à NFL: a de mágico. E tudo começou depois de uma tragédia familiar. A tristeza o levou a fazer as pessoas sorrirem.

Quando tinha 12 anos, Dorenbos viu o pai assassinar a mãe e ser condenado a 13 anos de prisão. O então garoto passou a viver em um lar adotivo até que seus tios venceram uma batalha jurídica e conseguiram sua guarda.

A tragédia, contudo, ainda era muito recente. Foi quando um amigo de Dorenbos o apresentou à mágica. As brincadeiras com cartas tornaram-se a válvula de escape do garoto. Ele conta que gravava programas e ficava tentando repetir os truques durante toda a madrugada.

“[A mágica] era o lugar onde nada mais me importava. Ela me deu um sentido e me deu algo que não me rejeitava. Foi uma coisa que, no momento mais escuro da minha vida, realmente me divertia. A mágica salvou minha vida”, resumiu ele em um programa da HBO.

Dorenbos se apaixonou pelos truques e não parou mais. Mesmo quando a carreira no futebol americano decolou, seguiu treinando e fazendo seus shows particulares. A fama com a bola laranja o ajudou a levar os truques a lugares maiores, atingindo mais gente. O jogador do Philadelphia Eagles já se apresentou em Las Vegas e Hollywood, por exemplo.

Companheiros de time também são plateia frequente do norte-americano de 34 anos (veja vídeo abaixo). A desenvoltura com o público acabou abrindo outras portas para Dorenbos: palestras motivacionais e um programa no canal do Philadelphia Eagles. Ele também faz muitos shows beneficentes, ajudando principalmente crianças. É uma retribuição à mágica.