Mãe culpa futebol americano por suicídio do filho e cobra R$ 15 milhões
Uma discussão ganha cada vez mais força nos Estados Unidos: os efeitos dos choques nos jogadores de futebol americano. E uma mãe decidiu levar o tema ao tribunal. Debra Pyka abriu um processo para pedir indenização pela morte do filho de 25 anos. Ela alega que o garoto se suicidou como consequência das lesões causadas pelo esporte.
Debra pede o equivalente a R$ 15 milhões. Os alvos de seu processo são o Pop Warner (organização que promove o futebol americano entre jovens de 5 a 15 anos) e a seguradora do projeto.
Seu filho Joseph Chernach jogou futebol americano na instituição dos 11 aos 15 anos. Nesse período, segundo a ação, ele desenvolveu doenças no cérebro e sofreu lesões que só foram identificadas anos depois.
Joseph cometeu suicídio aos 25 anos, em 2012. Anos depois, a necropsia apontou para os problemas alegados pela mãe: síndrome pós-concussão e encefalopatia traumática crônica. Debra argumenta que no segundo ano da faculdade o filho começou a mostrar sinais dos danos causados pelos choques do futebol.
“A partir desse ponto ele começou a se tornar uma pessoa deprimida e paranoica, desconfiando de seus amigos próximos e até da família. Futebol americano não é um esporte de contato, mas um esporte de combate”, disse Debra.
A ação acontece em um momento em que surgem mais estudos mostrando como as trombadas da modalidade podem causar depressão e outros problemas mentais. Na semana passada, inclusive, um juiz federal rejeito acordo entre a NFL (que organiza a principal liga de futebol americano) e ex-jogadores que alegaram lesões cerebrais.
Segundo o juiz, o acordo deve ser mais amplo para incluir outros jogadores que possam sofrer tais lesões, assim como auxílios a familiares desses atletas.
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