Broncos campeões, show incrível e astros na torcida. O melhor do Super Bowl
O Denver Broncos, franquia do Colorado, venceu o Super Bowl 50, neste domingo (07), em partida disputada na Califórnia (EUA), por 24 a 10, e levou o tri da NFL, maior liga de futebol americano do mundo. A equipe de Peyton Manning derrotou o Carolina Panthers, da sensação Cam Newton, no Levi's Stadium.
Donos da melhor defesa da temporada regular, os Broncos se valeram novamente do quesito para abrir vantagem na decisão. Não por menos, conquistaram o troféu com apenas um touchdown em ação ofensiva - foi só a terceira vez na história que isso se repetiu.
O título coroa a provável última temporada da estrela Peyton Manning, quarterback do time vitorioso. Jogador da posição mais velho a disputar um Super Bowl, ele sofre com grave lesão no pescoço, outra no pé e cirurgia marcada para o quadril. Recentemente, havia declarado que talvez fosse este o seu "último rodeio".
Manning chegou ao seu segundo título da carreira, apesar do pouco destaque na campanha. Na decisão, o protagonista foi Von Miller - jogador defensivo dos Broncos -, que terminou com o prêmio de MVP do Super Bowl.
Miller, um linebacker, aplicou seis tackles, 2,5 sacks e assegurou dois fumbles forçados durante o duelo. Foi a segunda vez nos últimos três anos que um atleta do sistema defensivo é eleito o melhor da decisão. Em 2014, Malcom Smith, do Seattle Seahawks, foi o escolhido.
Valeu a superstição
O Denver Broncos decidiu não usar seu uniforme principal, o laranja, por pura superstição. A equipe atuou de branco, e funcionou.
Tem explicação: nas quatro finais que disputou de laranja, foi derrotado. E por placares elásticos.
Em 1978, perdeu para o Dallas Cowboys; em 1988, para o Washington Redskins; em 1990, o San Francisco 49ers foi o algoz; e em 2014, o Seahawks.
De branco, os Broncos já haviam vencido em 1999, e tornaram a triunfar. Mas a cor não está invicta: sofreu revés em 1987. Além disso, a franquia foi campeã de azul, em 1998.
Teve show, mas faltou alguém
O show do intervalo é uma atração à parte de todo Super Bowl. E desta vez não foi diferente: no palco, nada menos do que uma combinação de Coldplay, Bruno Mars e Beyoncé.
O público foi à loucura quando Beyoncé e Mars travaram uma espécie de batalha de danças. Chris Martin, vocalista do Coldplay, se juntou a eles na sequência, para aumentar ainda mais a quantidade de gritos.
A organização também passou vídeo com imagens de shows de outros anos.
Mesmo com todo o esforço para fazer uma apresentação marcante, os internautas sentiram falta de alguém - ou melhor, de uma banda.
Até o Palmeiras tirou onda
Você se lembra do gol do meio campo de Robinho, do Palmeiras, que encobriu Rogério Ceni no clássico entre Palmeiras e São Paulo no Campeonato Paulista de 2015?
O Palmeiras resolveu relembrar um pouco o lance associando com o Super Bowl. E Robinho converte o field goal!
Lady Gaga canta hino dos EUA. Ou não foi isso?
A cantora e atriz norte-americana Lady Gaga foi a encarregada de cantar o hino dos Estados Unidos na cerimônia de abertura do Super Bowl, E, vestida em modelito todo vermelho, ela soltou a voz, em apresentação aplaudida por toda a arquibancada. Mas os brasileiros da internet não perdoam...
Para alguém mais desavisado, ela bem poderia estar interpretando um clássico sertanejo. Ou não?
Eles também são fãs
O Super Bowl 50 reuniu no Levi's Stadium algumas estrelas de outros esportes. Destaque para o MVP da temporada passada da NBA, Stephen Curry, armador do Golden State Warriors, convidado para dar o sinal de abertura do evento.
Além dele, o brasileiro Kaká marcou presença. Miesha Tate, do UFC, também. E Kevin Durant, outro astro do basquete norte-americano, chamou atenção por descartar o conforto dos camarotes para assistir ao jogo da área de fotógrafos profissionais - claro, fazendo também seus registros.
Não está fácil nem para o Tom Brady
Marido da modelo brasileira Gisele Bündchen, Tom Brady, quarterback do New England Patriots, recebeu vaias do público presente no Levi's Stadium.
Antes de a partida começar, todos os 43 jogadores que já receberam prêmios de melhores de um Super Bowl foram homenageados. Brady foi o único a não ser aplaudido - mais do que isso, ouviu rejeição dos torcedores.
Ele foi MVP em três oportunidades, 2001, 2003 e 2015.
Enquanto isso, no Twitter...
O Super Bowl 50 tomou conta das redes sociais. Mas isso não quer dizer que todo mundo estava entendendo aquele "futebol difeferente". Cadê os "dibres"?
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