Empresa diz que teve comercial sobre maconha vetado para o Super Bowl
Uma das principais atrações de cada edição do Super Bowl é a lista de comerciais de TV exibidos durante o jogo. No entanto, para o jogo do dia 3 de fevereiro, uma propaganda já teria sido vetada.
Em entrevista à CNN, o presidente da Acreage Holdings, George Allen, afirmou que não conseguirá veicular sua ação de 30 segundos no jogo. A empresa atua no mercado de consumo medicinal de maconha, inclusive no tratamento de crianças com síndrome de Dravet. Segundo Allen, a CBS - emissora que exibirá a final da temporada da NFL - recusou a proposta feita para a exibição.
"Estamos decepcionados com as notícias, mas não ficamos surpresos", disse Allen. Segundo ele, os veículos de mídia têm restrições à exibição da maconha nos EUA, uma vez que o uso recreativo e médico da planta ainda enfrenta restrições legais no país.
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"Ainda assim, desenvolvemos um comercial no espírito de um serviço de utilidade pública. Sentimos ser nossa responsabilidade advogar por nossos pacientes", completou.
A exibição do comercial custaria US$ 5 milhões (pouco mais de R$ 19 milhões) à Acreage. A companhia afirma que a CBS alegou incompatibilidade com a política de propagandas da emissora e decidiu pelo veto.
A emissora, por sua vez, não comentou o caso. Diante do veto, a Acreage prometeu publicar uma versão de 60 segundo do comercial em seu site.
O Super Bowl 53, que decidirá a temporada 2018 da NFL, colocará frente a frente New England Patriots e Los Angeles Rams. O jogo acontece no Mercedes-Benz Stadium, em Atlanta.
Em Atlanta, o uso recreativo da maconha é discriminalizado. No entanto, a erva é considerada droga no restante da Geórgia - o estado permite apenas o uso medicinal do óleo de cannabis, desde que com menos de 5% de concentração de tetraidrocanabiol (THC).
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