Em meio a polêmicas, NFL tenta "apagar incêndio" e ser simpática em final
A cada edição do Super Bowl, a história do futebol americano escreve novos capítulos em campo. No entanto, na edição deste domingo (3) em Atlanta, páginas importantes da modalidade foram escritas também fora dele. Não por jogadores e técnicos, mas por cheerleaders e músicos.
No jogo que deu ao New England Patriots seu sexto troféu Vince Lombardi, o time de Tom Brady precisou dividir ao menos uma parte do protagonismo. O duelo no Mercedes-Benz Stadium consagrou a equipe da Nova Inglaterra, mas também mostrou uma tentativa da NFL de mostrar um lado mais "simpático" após recentes polêmicas.
Exemplo disso: pela primeira vez, o jogo que decidiu a temporada da NFL teve homens na função de animadores de torcida.
A temporada 2018 foi a primeira da história a ter homens como cheerleaders: Napoleon Jinnies e Quinton Peron. A dupla foi escalada ainda no começo do último ano pelo Los Angeles Rams, justamente o vencedor da Conferência Nacional (NFC) e finalista da competição. O New Orleans Saints, derrotado pelos próprios Rams na final da conferência, também tinha um líder de torcida: Jesse Hernández.
Leia também:
- Trump diz que não gostaria que filho jogasse futebol americano
- Ronaldo cutuca: "Por que chama futebol se não jogam com pé?"
Não que homens não tenham se apresentado em situação semelhante antes na história do Super Bowl. A novidade é que, pela primeira vez, a dupla dos Rams foi apresentada como cheerleaders. Seus antecessores eram chamados de male stunt team, algo como "equipe de dublês" ou "acrobatas".
Mas é bem provável que a grande questão extracampo da temporada tenha sido racial. Desde 2016, quando o quarterback Colin Kaepernick, então no San Francisco 49ers, liderou manifestações a respeito da temática, o assunto é uma ferida aberta no futebol americano.
Rihanna era cotada para se apresentar no show do intervalo desde domingo, mas teria recusado em apoio a Kaepernick. A apresentação do fim de semana então contou com a banda Maroon 5 e com os rappers Travis Scott e Big Boi - e fugiu de qualquer polêmica.
Em uma cidade como Atlanta, famosa pela soul music e pelo hip-hop, Gladys Knight acabou tendo uma apresentação emblemática. A diva do soul foi escalada para cantar o hino nacional dos EUA antes do jogo. O duo Chole x Halle, de R&B, ficou responsável pela interpretação do clássico America, the Beautiful. E as manifestações sociopolíticas ficaram longe dos holofotes durante o evento.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.