NFL dificulta retorno de Kaepernick ao se recusar a trocar data para treino
A história entre a NFL e Colin Kaepernick ganhou uma nova página hoje. Isso porque a liga se recusou a trocar a data para o treino do ex-quarterback, marcada para este sábado (16).
A decisão reacendeu as discussões sobre o posicionamento dito como racista da NFL, que convidou os 32 times para observar o jogador e possivelmente marcar seu retorno ao campo.
O problema para que o treino acontecesse no dia em questão está no fato de que os times estarão viajando para a rodada e finalizando a preparação para os jogos, o que faria com que os treinadores e general managers não pudessem estar presentes, dificultando as chances de retorno de Kaepernick.
No sábado é também quando acontecem as partidas de futebol americano das universidades, quando os scouts das equipes estão observando jogadores para integrar seus times.
Por isso, Colin Kaepernick pediu a troca para a próxima terça-feira (19), data em que as equipes estariam com a agenda mais tranquila. No entanto, a NFL negou a fazer a mudança e não apresentou justificativa para a recusa.
Relembre o caso
Kaepernick tornou-se uma espécie de mártir da luta contra a desigualdade racial e a violência policial contra negros nos Estados Unidos. No dia 14 de agosto de 2016, durante a pré-temporada, ele não ficou em pé durante a execução do hino nacional do país pela primeira vez e causou enorme comoção. O terceiro aniversário do ato foi celebrado por ele nessa quarta-feira.
Primeiro, ele ouviu o hino sentado. Depois, passou a se ajoelhar e ganhou a companhia de outros jogadores. Porém, Kaepernick virou o alvo principal dos elogios e críticas.
Durante seu tempo afastado, o jogador esteve sempre nos holofotes, mas por sua atuação fora de campo. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e a ala conservadora dos fãs de futebol americano fizeram duras críticas aos protestos e aumentaram a pressão para que as equipes e a NFL punissem os atletas que não ficassem em pé durante o hino.
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