Atletas negros da NFL se unem em protesto por morte de Floyd; veja o vídeo
Jogadores negros da NFL (liga de futebol americano) se reuniram em um vídeo de protesto pela morte do segurança George Floyd, no mês passado.
Floyd morreu após ter seu corpo pressionado contra o chão por um policial branco, em Minneapolis, nos Estados Unidos. Mesmo com ele se queixando de dores e falta de ar, o policial continuou com a agressão, que foi filmada.
A morte de Floyd gerou uma onda de protestos em várias cidades dos EUA e em outros países do mundo.
O vídeo
Veja o vídeo publicado no Twitter do atleta Michael Thomas:
Dezoito jogadores participaram do vídeo, entre eles, DeAndre Hopkins, Eric Kendricks, Jarvis Landry, Tyrann Mathieu, Michael Thomas, Deshaun Watson e Chase Young.
"Faz dez dias que George Floyd foi brutalmente assassinado", diz Thomas no início do vídeo.
"Quantas vezes precisamos pedir para você ouvir seus jogadores?", pergunta Mathieu.
"O que será preciso", diz Hopkins. "Para um de nós ser assassinado por brutalidade policial?", completa Landry.
Todos eles perguntaram: "E se eu fosse George Floyd?"
"Sou George Floyd. Sou Breonna Taylor. Sou Ahmaud Arbery. Sou Eric Garner. Sou Laquan McDonald. Sou Tamir Rice. Sou Trayvon Martin. Sou Trayvon Martin. Sou Walter Scott. Sou Michael Brown Jr. Sou Samuel DuBose. Sou Frank Smart. Sou Phillip White. Sou Jordan Baker", disseram eles em memória de outras pessoas negras mortas no país.
"Não seremos silenciados. Afirmamos nosso direito de protestar pacificamente. Não demorará muito tempo para admitir", explicaram.
"Então, em nome da Liga Nacional de Futebol [NFL], é isso que nós, jogadores, gostaríamos de ouvir: Nós, a Liga Nacional de Futebol, condenamos o racismo e uma opressão sistemática dos negros. Nós, a Liga Nacional de Futebol, admitimos errar em silenciar nossos jogadores de protestar pacificamente. Nós, a Liga Nacional de Futebol, acreditamos que vidas negras são importantes", protestaram eles contra a organização.
O protesto dos atletas tem relação com denúncias de omissão por parte da NFL feitas pela estrela do futebol americano Colin Keapernick. O atleta negro protestou contra o assassinato de negros nos Estados Unidos e ficou agachado durante a execução do hino americano em 2016. A atitude lhe custou a renovação de contrato e vários ataques racistas.
Ontem, a NFL se posicionou os protestos, em especial o movimento Black Lives Matter (vidas negras importam, em inglês). Além de uma justificativa sobre a suposta omissão, organização disse que fez doações milionárias pela causa racial no país.
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