Cenário político do São Paulo Leandro Moraes/UOL Presidente do São Paulo entre 1988 e 1990, e desde 2006, aprovou duas mudanças de estatuto: primeiro, aumentou o mandato em um ano; depois, fez valer a segunda reeleição em nova interpretação da primeira alteração. Perpetuou-se no poder desde a volta ao clube, e venceu o Brasileirão por três vezes seguidas. Foi diretor de futebol do ex-presidente Marcelo Portugal Gouvêa durante as conquistas da Libertadores e do Mundial, em 2005. Em 2013, perdeu prestígio com a má fase da equipe e ruptura no grupo de situação. Hoje, trabalha para definir quem indicará para sua sucessão, em abril de 2014. Fabio Braga/Folhapress Foi vice-presidente de futebol de Juvenal Juvêncio durante cinco anos, entre 2006 e 2011. Hoje, é vice-presidente institucional, e coordenador de campanha do partido Participação, principal da base aliada de Juvenal. Disputa indicação à sucessão presidencial pela situação. Segundo aliados, enfrenta rejeição pelos fracassos do futebol durante os últimos anos em que esteve no departamento, mas é popular o bastante para dominar o Conselho como o atual presidente. Em 2000, disputou eleição presidencial e foi derrotado por Paulo Amaral. Luiz Pires/VIPCOMM Ex-diretor de futebol, pediu demissão por pressão interna e atrito público com Rogério Ceni em agosto. Colecionou desafetos pelo clube, mas é prestigiado até hoje por Juvenal Juvêncio. Tanto que, um mês após a saída, já está de volta, agora em um cargo burocrático, como novo diretor-secretário geral. Antes, era um dos favoritos a ser indicado pelo presidente para a sucessão. Hoje, não tem qualquer chance de ser indicado. Rubens Chiri/saopaulofc.net Atual vice-presidente social e de esportes amadores (à direita), é primo de segundo grau de Laudo Natel, ex-governador do estado, ex-presidente do São Paulo e padrinho político de Juvenal Juvêncio. Ao lado de Leco, antes dividia o favoritismo pela candidatura à sucessão na situação. Tem menos rejeição no Conselho Deliberativo, mas é considerado pelos próprios aliados como pouco popular para a disputa com Kalil Rocha Abdalla. Karime Xavier/Folhapress Ex-presidente do São Paulo, comandou o clube entre 1984 e 1988, e é o segundo padrinho político de Juvenal Juvêncio, após Laudo Natel. Deu ao atual presidente o primeiro cargo importante, como diretor de futebol. Surgiu como possibilidade à sucessão na situação após o lançamento de Kalil Rocha Abdalla na oposição, e ganhou força pela rejeição a outros nomes do grupo. Antes, rejeitava a hipótese de voltar à presidência, mas já afirmou que aceitaria a candidatura para 2014. Bruno Miranda/Folhapress Nomeado informalmente por Juvenal Juvêncio como porta voz do grupo de situação, tem defendido o grupo aliado do presidente publicamente. Discutiu fortemente com o oposicionista Marco Aurélio Cunha no programa Mesa Redonda, da TV Gazeta. É vice-presidente de comunicação e marketing na atual diretoria, e recebe pedidos de alguns conselheiros para se lançar como presidente, hipótese que por enquanto é desconsiderada por Juvenal. Derek Sismotto/UOL Superintendente de futebol do São Paulo até o fim de 2010, deixou o cargo alegando falta de autonomia para trabalhar. Desde então, intensificou os esforços na carreira política. Se reelegeu como vereador na capital paulista e hoje é vice-presidente da Câmara. Em 2013, entrou na política do São Paulo e começou os movimentos para criar uma chapa de oposição. Lançou-se como pré-candidato, mas recuou no fim de agosto após a candidatura do ex-diretor jurídico de Kalil Rocha Abdalla. Deverá ser vice-presidente de futebol caso o opositor vença a eleição em abril de 2014. Derek Sismotto/UOL Foi diretor jurídico do São Paulo durante 15 anos. Primeiro, com Carlos Miguel Aidar, entre 1984 e 1988. Reassumiu o cargo com Marcelo Portugal Gouvêa, em 2002, e permaneceu com Juvenal Juvêncio. No fim de agosto de 2013, solicitou desligamento do cargo no clube e lançou-se como candidato à presidência pela oposição, apoiado por Marco Aurélio Cunha ? que será responsável pelo futebol na chapa. É visto pela situação como um adversário mais forte no clube. Não é popular no Conselho, mas não tem rejeição e tem o respaldo de conselheiros mais antigos, que antes eram votos contados para o indicado por Juvenal.