Os dez maiores craques que nunca jogaram uma Copa Arte UOL A frase "fulano não jogou a Copa? Azar da Copa" é controversa. Para o Blog do Menon, nenhum craque supera a grande competição. Nenhuma ausência, apesar do que pensa Ibrahimovic, é suficiente para tirar a importância do Mundial. Mas há alguns nomes que realmente fizeram falta. Antes da lista dos dez maiores que nunca foram a uma Copa do Mundo, uma explicação. Só entra quem não foi convocado. Ou que não teve a chance de ver sua seleção classificada. Heuler Andrey/AGIF ALEX (Alexsandro de Souza, 14/9/77): Atualmente no Coritiba, clube que o revelou. Brilhou no Palmeiras, Cruzeiro e Fenerbahce. Tem 413 gols na carreira, além de 396 passes decisivos. Pela seleção, fez 12 gols em 49 jogos. Foi preterido em 2002 e 2006, por Ricardinho. Mais Allsport UK /Allsport BEST (George Best, 22/5/1946, 25/11/2005): É o maior jogador da história da Irlanda do Norte. Jogou 49 vezes e fez 12 gols pela seleção. Em 1966, a Irlanda perdeu a classificação para a Copa na última partida das eliminatórias. Pelo Manchester, onde fez história de 1963 a 1974, participou de 361 jogos e fez 137 gols. Jogador rápido, habilidoso e artilheiro, sucumbiu à bebida. Mais AP/Dave Kendall CANTONA (Eric Daniel Pierre Cantona 24/5/1966): O francês teve carreira espetacular no Manchester United, de 1992 a 1997, com 64 gols em 143 partidas. Pela França, fez 20 gols em 45 jogos. Era o capitão da seleção que se preparava para a Copa de 98. Mas, em 1995, agrediu um torcedor do Crystal Palace e e foi suspenso por nove meses, em todo tipo de partida. Perdeu o posto na seleção para Zinedine Zidane e nunca mais foi chamado. Abandonou a carreira em 1997, com 30 anos. Mais Reprodução/Barcelona EVARISTO (Evaristo de Macedo Filho 22/6/1933): Entre 1955 e 1967, fez 13 jogos e oito gols pela seleção brasileira. Deixou o Flamengo e transferiu-se para o Barcelona, onde marcaria 78 gols em 114 jogos. Na época, não era costume convocar-se jogadores que atuassem na Europa e Evaristo perdeu a chance de formar dupla com Pelé na Copa de 1958. Mais AP/Armando Franca GIGGS (Ryan Joseph Giggs 29/11/1973): O atacante galês fez história no Manchester United, onde estreou com 17 anos. Tem 168 gols em 959 jogos. Pelo País de Gales, nunca passou perto de uma Copa ou de Eurocopa, mas fez 12 gols em 64 jogos. Em 2012, disputou a Olimpíada pelo Reino Unido, mas recusou-se a cantar o hino. Foi muito criticado por isso. Mais Folhapress HELENO (Heleno de Freitas 12/2/1920 a 8/11/1959): Fez 18 jogos e marcou 15 gols pela seleção brasileira, de 1944 a 1947, vencendo a Copa Roca (1945) e a Copa Rio Branco (1947). Atacante espetacular e polêmico, deixou o Botafogo (209 gols em 235 jogos) e foi para o Boca Jrs, em 1948. Voltou ao Brasil e conseguiu seu primeiro título, com 19 gols em 24 jogos pelo Vasco. Começou então a decadência, muito rápida. Nunca conseguiu fazer um jogo no Maracanã. Sofria de sífilis e morreu louco, aos 39 anos. Mais Reprodução MAZZOLA (Valentino Mazzola 26/1/19 a 4/5/1949): Meia armador histórico, era a grande arma da Itália para a Copa de 1950, após levar o Torino a quatro títulos seguidos na Itália, fazendo 97 gols em 170 jogos. Em maio de 1949, após um amistoso contra o Benfica, o avião que conduzia o Torino chocou-se contra uma igreja. Todos os jogadores morreram. Mais Reprodução SASTRE ( Antonio Sastre, 27/4/1911 a 23/11/1987): A Argentina era apontada como uma das favoritas às Copas de 42 e 46, que não aconteceram por causa da Segunda Guerra Mundial. Sastre, revelado pelo Independiente e que venceu os campeonatos paulistas de 43, 45 e 46 pelo São Paulo, era um de seus principais jogadores. Era polifuncional, atuava como meia e atacante. Pelo São Paulo, fez 57 gols em 130 jogos. No campeonato argentino, foram 112 gols em 340 jogos. Pela seleção argentina, fez seis gols em 35 jogos. Mais EFE/JD SPENCER (Alberto Spencer Herrera 6/12/1937 a 3/11/2006): O atacante equatoriano, jogando pelo Peñarol e Barcelona de Guayaquil, é o artilheiro histórico da Libertadores, com 54 gols em 88 jogos. Pelo Peñarol, Spencer tem 326 gols em 519 jogos, ganhando três Libertadores e dois Mundiais. Mais AP/Carlo Fumagalli WEAH (George Wawlon Manneh Oppong Ousman Weah 1/10/1966): O liberiano, eleito o melhor jogador do mundo em 1995, após uma temporada espetacular pelo Milan, fez de tudo para disputar um Mundial. Em 1996, financiou toda a campanha da Libéria nas Eliminatórias e não conseguiu a vaga. Em 2001, acumulou o cargo de atacante do Olimpique de Marselha com o de treinador da seleção da Libéria. Em 2005, foi candidato à presidência e perdeu. Mais