Conheça os personagens políticos do São Paulo

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Carlos Miguel Aidar: O presidente do São Paulo demitiu o CEO Alexandre Bourgeois, indicado por Abilio, recusou o plano de reforma que previa a perda de poder por parte do presidente e disparou para diferentes lados após ser criticado por Bourgeois, Abilio Diniz e Leco, presidente do conselho deliberativo. O presidente falou que Bourgeois não foi ameaçado por um de seus assessores de imprensa, ironizou e criticou Abilio Diniz pela carta aberta em que propõe pagar a auditoria de balanços e contratos do São Paulo e falou que Leco é "frustrado" por não ser o presidente do clube.
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Alexandre Bourgeois: Ex-CEO do São Paulo foi indicado pelo empresário Abilio Diniz, propôs reforma de gestão que incluía criação de um conselho de administração acima da figura do presidente, que passaria a dividir decisões e perderia poder. Ficou menos de três meses no cargo e foi demitido, segundo o clube num primeiro momento, por mau desempenho. Mais tarde, o presidente Carlos Miguel Aidar afirmou que Bourgeois mentiu sobre uma reunião com um banco quando na verdade foi se encontrar com Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, presidente do conselho deliberativo e atual opositor. Depois, o ex-CEO afirmou que foi ameaçado de agressão física por um dos assessores de imprensa de Aidar e disse que registraria um boletim de ocorrência sobre a reunião na qual foi demitido.
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Paulo Ricardo de Oliveira: Novo CEO do São Paulo, é ex-presidente da Penalty e foi anunciado no cargo menos de 24 horas depois da demissão de Bourgeois. Em abril, recebeu de Aidar uma placa pela parceria entre São Paulo e Penalty, encerrada de forma precoce por descumprimentos de pagamentos por parte da empresa. Ao contrário de Bourgeois, contratado por indicação de Abilio Diniz, Oliveira é homem de confiança de Aidar.
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Leco: Carlos Augusto de Barros e Silva é presidente do conselho deliberativo, aliado histórico de Juvenal Juvêncio e virou personagem da turbulência política ao afirmar que Bourgeois foi demitido porque não conseguiu fazer com que Abilio Diniz investisse dinheiro no São Paulo. Dias depois, Aidar afirmou que Leco carrega frustração por não ter sido indicado por Juvenal Juvêncio para a presidência e que recebeu do próprio Aidar o cargo de presidente do conselho como "prêmio de consolação".
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Abilio Diniz: O empresário é membro do conselho consultivo do clube e há anos contribui com opiniões dentro do órgão. Neste ano, envolveu-se mais com o clube ao tentar participar da reforma de gestão para amenizar os problemas financeiros pelos quais o São Paulo passa ? dívida de R$ 270 milhões e pagamentos mensais de R$ 8 milhões a bancos entre amortizações e encargos. Abilio Diniz sugeriu ao conselho deliberativo um novo organograma do clube em que Aidar perderia poder, assim como os vices e diretores estatutários, a partir de um conselho de administração. Apesar de ter sido aplaudido de pé, a ideia não foi contemplada por Aidar, que recebeu de Alexandre Bourgeois projeto similar. Depois disso e da demissão de Bourgeois, Abilio enviou carta aberta a Aidar na qual o criticou pelas últimas decisões e se propôs a pagar uma empresa de auditoria para rever contratos e balanços do São Paulo. Aidar criticou a carta aberta, negou a oferta e propôs que Abilio pague uma das empresas de auditoria já contratadas pelo clube. Abilio Diniz, então, enviou nova carta aberta na qual se prontifica a pagar a auditoria da KPMG, contratada por Aidar.