Antes do clássico, Bahia e Vitória lançam campanha solidária às vítimas do RJ
Antes de a bola rolar no clássico deste domingo, a rivalidade entre Bahia e Vitória será deixada de lado, pelo menos até o apito inicial da partida. Os dois clubes disponibilizarão um espaço para que os torcedores possam, antes de entrar no Barradão, doar água mineral e alimentos para as pessoas desabrigadas pelas enchentes que castigaram a região serrana do estado do Rio de Janeiro.
O lançamento oficial da campanha da OAS Empreendimentos (patrocinadora máster de ambos), intitulada de “Ba-Vi Solidário”, aconteceu na noite desta terça-feira em um restaurante, e contou com a presença de dirigentes da OAS, dos clubes e de quatro jogadores: o colombiano Viáfara e o recém-chegado Geovanni, pelo Vitória, e Tiago e Ávine, ambos do Bahia. Os dois times entrarão em campo no domingo com uma camisa especial da campanha “SOS Rio”.
“Essa é uma causa nobre e a iniciativa engrandece. Uma oportunidade para ajudar quem está necessitado”, comentou o goleiro colombiano, há quase cinco anos no país e que confessou ter ficado emocionado com as imagens vistas pela TV da tragédia no Rio de Janeiro. Viárafa colocou-se à disposição para apoiar a campanha, que surgiu de uma idéia dos dirigentes dos dois clubes, entre eles, Carlos Sérgio Falcão, presidente em exercício do Vitória.
“O futebol move multidão e celebrar a vida não é só o bom momento e sim lembrar também daqueles que estão precisando. A Bahia se caracteriza por ter um povo solidário e dois rivais dentro de campo agora se unem no sentido de ajudar aos desabrigados”, comentou Falcão. Do lado tricolor, o diretor de marketing Sacha Mamede comentou sobre a importância desta iniciativa dos dois clubes.
"Neste momento em que muitas pessoas estão sofrendo no Rio de Janeiro, estas três potências [Bahia, Vitória e OAS] têm a obrigação de ajudar, contando sempre com a colaboração do torcedor baiano. Vamos fazer uma grande festa da solidariedade e mostrar mais uma vez, porque a torcida baiana é motivo de orgulho de todas as agremiações", falou Mamede.
“Iniciativas como essa, que visam o lado social, são sempre necessárias num momento delicado como que vive o povo do Rio de Janeiro”, completou o meia Geovanni, recém-chegado ao Vitória e vai precisar esperar cerca de 15 dias para poder estrear com a camisa rubro-negra.
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