Presidente do Atlético-BA nega agressão ao assistente em jogo contra o Bahia
O presidente do Atlético-BA, Albino Leite, negou na última segunda-feira ter agredido o auxiliar Alessandro Álvaro Rocha Matos durante o jogo de sua equipe contra o Bahia, disputado no estádio Carneirão, no domingo, pela fase quartas de final do Campeonato Baiano.
“Não foi agressão. Apenas tentei empurrar ele para perguntar o que aconteceu", afirmou o presidente em entrevista ao iBahia após o triunfo do Atlético-BA sobre o Bahia por 1 a 0.
O assistente caiu no chão ao receber um forte empurrão pelas costas de Albino Leite logo após marcar corretamente, aos 29min do segundo tempo, impedimento em um lance que resultou em gol do atacante Robert, do Atlético-BA.
O jogo ficou parado por oito minutos e, depois da confusão, o dirigente foi retirado do gramado por policiais militares. Rodrigo Martins Cintra, árbitro da partida, ainda expulsou o lateral Sandro, que estava no banco de reservas, e registrou a confusão na súmula.
Rodrigo Cintra descreveu que “o presidente do Atlético Alagoinhas, Albino Leite, partiu para cima do mesmo e com muita força atingiu o fisicamente por detrás, com um golpe com braços e pernas, atingindo-o nas costas e derrubando-o ao solo com muita intensidade”.
O árbitro do jogo vencido pelo Atlético/BA, por 1 a 0, ainda informou no mesmo documento que, “segundo o delegado da partida, o infrator passou pelo alambrado para adotar tal postura e que após o incidente fora conduzido pelo policiamento para a delegacia, onde o árbitro assistente prestou queixa, registrando o Boletim de Ocorrência”.
Albino Leite deve responder ao artigo 254-A (praticar agressão física durante a partida) do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, em que “se a ação for praticada contra árbitros, assistentes ou demais membros de equipe de arbitragem, a pena mínima será de suspensão 180 dias".
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