Cerezo diz não entender motivo de sua demissão: "também gostaria de saber"
O ex-técnico do Vitória Toninho Cerezo ainda não conseguiu entender por que foi demitido do clube. Questionado no Arena Sportv sobre qual o motivo de sua saída, respondeu: “Eu também queria saber”.
Cerezo chegou ao clube em dezembro do ano passado e, em 22 jogos, teve 11 vitórias, oito empates e três derrotas. Apesar do aproveitamento superior a 60%, uma sequencia de dois empates em casa e uma derrota custou seu emprego.
“O diretor me chamou e disse que a situação estava insuportável porque empatamos duas em casa e perdemos para o Bahia de Feira”, afirmou.
Na semana passada, o diretor do Vitória Raimundo Queiroz justificou a saída de Cerezo em virtude do desempenho da equipe. “Não estávamos tendo o rendimento que precisamos”, declarou Queiroz.
Cerezo lamentou sua saída e revelou uma ponta de mágoa com os dirigentes do Vitória: “Eu fiquei chateado porque me tiraram a oportunidade de ir para uma final”. O ex-jogador criticou o fato de a diretoria ter aceitado a pressão da torcida e o imediatismo que domina as relações entre técnicos e clubes no Brasil: “A cobrança aqui é de imediato e fica difícil trabalhar assim”.
O ex-técnico do rubro-negro revelou ainda que o jogador Neto Baiano declarou aos dirigentes do Vitória que 90% dos jogadores o apoiavam e que não barrou Geovanni, ídolo da torcida.
“Eu não tenho compromisso com a ou b. Eu tenho com o grupo. Se o cara está bem ele vai ficar no time. Tanto é assim que o Geovanni me ligou para agradecer meu trabalho”.
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