Vitória minimiza reencontro com o agora rival Maxi: "nos prestou bons serviços"
Do UOL, em São Paulo
20/02/2014 16h08
Além de ser o primeiro Ba-Vi do ano, o clássico de domingo – marcado para Pituaçu – com um ‘ingrediente especial: será o reencontro de Maxi Biancucchi, hoje no Bahia, com seu ex-clube, o arquirrival Vitória. Do lado dos rubro-negros, a saída conturbada do primo de Messi da Toca do Leão não parecer ter incomodado tanto, ao menos na opinião dos dirigentes.
Pela primeira vez, o presidente do Vitória, Carlos Falcão, resolveu falar sobre a negociação que levou o atacante para o Bahia. “Na verdade, o Vitória entendeu que o custo benefício não valia a pena e desistimos da contratação. Posteriormente o atleta foi contratado pelo Bahia. Temos hoje no elenco três jogadores mais jovens para a mesma posição, com índice técnico similar: Marquinhos, Willie e William Henrique”.
Segundo o dirigente, os altos valores envolvidos na negociação fizeram com que a diretoria rubro-negra achasse melhor encerrar as conversas com Biancucchi.
“Não abriremos mão da responsabilidade orçamentária, temos o entendimento que todo elenco deve receber reajustes justos, mas não abriremos exceções que comprometam o nosso fluxo de caixa”, explicou Falcão, que negou qualquer mágoa pela saída do argentino. “Maxi nos prestou bons serviços e seguiu outros caminhos”.
Segurança do clássico
Como não poderia deixar de ser, a segurança vem sendo tratada com bastante cautela pela Federação Bahiana de Futebol (FBF). “Estamos focados para garantir segurança para quem for ao estádio. A federação vai agir na prevenção da violência para que o clássico seja uma festa”, afirmou Ednaldo Rodrigues, presidente da FBF.
O Ba-Vi também será o primeiro após a liberação para venda de bebidas alcoólicas nos estádios baianos. “Pretendemos fazer um trabalho de muita informação no dia do jogo para que o torcedor vá apenas para se divertir e não faça nenhum tipo de excesso. Esperamos que todos se conscientizem que a bebida deve ser consumida com moderação e não pode ser usada como estímulo para a violência”, completou.