Após confusão entre PM e torcida, Vitória cobra punição aos envolvidos
A confusão ocorrida no Ba-Vi do último domingo entre Polícia Militar e torcida rubro-negra, na Fonte Nova, fez a diretoria do Vitória se manifestar nesta segunda-feira. O clube solicitou à PM e à Arena punição aos responsáveis que agrediram alguns aficionados.
Através de uma nota publicada em seu site oficial, o Vitória se mostrou ‘indignado com a ação violenta de policiais militares e funcionários da empresa privada que presta segurança à Arena, contra os torcedores rubro-negros ao final do clássico disputado domingo, e encaminhou ofícios ao Comandante Geral da Polícia Militar, coronel Alfredo Castro, e ao Diretor-Presidente da Arena Fonte Nova, Marcos Lessa’.
De acordo com o jornal A Tarde, um tumulto nas arquibancadas da Arena Fonte Nova, envolvendo o setor rubro-negro, só foi encerrado com a ação policial, que teve que utilizar bombas de gás para conter a confusão.
Por questões de segurança, a saída da torcida visitante na Arena só é liberada 30 minutos após o término da partida. No entanto, parte dos torcedores tentou forçar o cordão de isolamento formado pela Polícia Militar, que usou a força para conter a ação dos rubro-negros.
Os funcionários da Arena precisaram abrir os portões que dão acesso ao gramado para permitir que torcedores utilizassem o espaço para evacuar as arquibancadas. Durante o tumulto, alguns torcedores saíram do estádio pelo portão alternativo, após o tempo permitido para a torcida do Vitória.
“As cenas mostradas nas emissoras de TVs, fotos publicadas nos jornais e, principalmente, depoimentos dos torcedores deixaram indignados os dirigentes e o ECV solicita apuração e rigorosa punição aos agressores”, completa a nota publicada pelo Vitória.
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